Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 336

Cecília guardou o livro que estava lendo, colocou-o de volta na estante e virou-se para sair.

"Espere aí!" Rodrigo falou de repente, alto.

Cecília parou, mas não se virou, aguardando que Rodrigo dissesse algo.

Rodrigo se aproximou, fechou a porta do escritório e encarou Cecília com indiferença. "Não vai me dizer nada?"

O rosto de Cecília permaneceu calmo, os lábios apertados em silêncio.

Rodrigo franziu a testa involuntariamente. "Quer namorar? Não acha que deveria me explicar?"

O olhar de Cecília foi frio e desafiador. "Nossa relação precisa de uma explicação?"

O rosto de Rodrigo escureceu repentinamente, a raiva surgindo do nada. Afinal, ela estava errada; mentiu e o enganou!

Ele esperava por uma explicação há dias, ou pelo menos que ela admitisse o erro. Mas ela não demonstrava arrependimento e conversava com outro homem como se nada tivesse acontecido.

Ela o considerava morto?

O olhar de Rodrigo esfriou, sua expressão tornou-se sombria e seus lábios formaram uma linha reta. Todo o controle parecia inútil diante dela. "Você dormiu comigo por meses e agora quer namorar o Antonio. Você sabe da minha relação com o Antonio? Não se importa com quem compartilha a cama, mas eu acho isso nojento!"

Cecília piscou, seu rosto ficando pálido. Respirou fundo, tentando conter a amargura que subia do fundo do coração, abaixou a cabeça e tentou passar por ele para sair.

Rodrigo sentiu uma opressão no peito e, num impulso, segurou a mão de Cecília. "Quem é o homem do hospital? Devo ir verificar pessoalmente?"

O rosto de Cecília estava pálido, seu olhar afiado. "Rodrigo, você não tem o direito de me investigar! Como você disse, não temos relação alguma. Fora da cama, nossas vidas são separadas! Quem está ao seu lado, não vou perguntar, e quem eu vejo também não é da sua conta! Esqueceu o que disse no hospital? Todos têm que entender seu lugar!"

A mente de Cecília estava em turbilhão. Ela desceu ao térreo e pretendia se despedir da família Navarra, mas Vicente estava prestes a cortar o bolo e fazer um pedido, e Lídia estava procurando por ela, levando-a apressadamente para o gramado.

Os convidados estavam reunidos no gramado, rindo e celebrando, com fitas coloridas caindo do céu e o sol brilhando intensamente. Cecília se sentia tonta, como se estivesse sofrendo de insolação, mas aguentava firme.

A névoa d'água que borrifava nas bordas do gramado caía sobre ela, e embora fosse verão, sentia um frio penetrante.

"Cecília, você está tão pálida. Não está com insolação, está?" Nona lhe entregou um pote de sorvete e a levou para a sombra de um guarda-sol.

Cecília colocou sorvete na boca, mas não sentia o sabor doce, apenas o frio que descia pela garganta até o estômago, como se fosse congelar seu ser inteiro.

Vicente cortava o bolo, e uma multidão o cercava em uma atmosfera cada vez mais festiva. Ela ouviu Sra. Navarra perguntar: "Onde está Rodrigo?"

Vicente também procurava pelo segundo tio.

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