Muralha - Narrando
Elisa : A boa e velha geração, toda reunida. Ai ai que lindo
Matarindo : Contando os minutos pra dar alguma merda - fala rindo
Natália: Somos adultos, não iremos brigar - sonha Cátia
Por um momento eu me perco na beleza de Natália, como alguém pode ficar mais gata a cada ano que se passa? essa mulher é a dona do meu coração de uma forma que eu devo parecer o maior idiota do mundo quando paro pra admirar ela.
Ela é forte, amiga, guerreira, carinhosa, corajosa, gentil, amorosa, conselheira, companheira, todos os melhores adjetivos que eu imaginar seria todos dessa mulher. Eu não sei se admiro mais sua beleza externa ou interna, por que ela consegue ser maravilhosa dos dois modos e eu me apaixono cada dia mais.
PORRA EU TÔ MUITO GAY, VAI TOMAR NO CU VIADO. ESSE SOU EU NÃO, CARALHO. FODA-SE NEM LIGO, SE VOCÊS ACHAREM GAY? QUE TOMEM NO CU, SEUS FI DE RAPARIGA.
Matarindo: Que cara de trouxa é esse muralha? - pergunta me tirando do transe
- cara nenhuma, tá comendo merda?
Matarindo : Tava com uma cara de trouxa sim, parecia um doente mental olhando pra Natália
- Vai se fuder, Ruan. Vou enfiar um rojão no teu cu visse.
Matarindo: tenta a sorte, viadão - ameaço me levantar mas Natália me segura.
Gabi : Maturidade do carai, viu adultos.
Gisele : Sabemos que a mais responsável, sou eu né queridos? - todo mundo nega
- tu tá com a Elisa? quer esse título como véi?
Elisa: Se fuder muralha, aqui é o auge da maturidade e responsabilidade.
Natália: Tu não consegue lembrar onde guarda sandália que todo dia compra uma, fia.
Elisa: tu me traiu, Natália. Pensei que nosso amor seria eterno mas me magoastes intensamente.
- fica quieta sapatão, não pode ver um escândalo que já quer fazer - falo e ela me manda dedo
Matarindo: Quem diria que o filho de muralha seria o primeiro a ter filho, né...
Gabi: Quem não diria? todo mundo sabia que ia ser ele
- Claro, por que só eu não presto né? teu marido é um santo, imagina a Elisa
Natália: Eu dou um no outro e não quero troco
Gabi: Ruan acha que me engana com essa cara de rapariga - fala
A gente passa mais um tempo e depois volta pra casa, a gente chega em casa e nada de Edgar, agora ele vai meter o pé fundo mesmo nessa mina, espero do fundo do meu coração que dê certo, mas não confio em gente de fora nem cá porra.
Natália: a gente nem conversou sobre Edgar e essa história de ser pai.
- História? ele vai ser e pronto. A gente não pode se meter, agora ele vai ter que crescer na marra, Naty.
Natália : Mas e Raquel? tu gosta dela?
- sabe que eu não gosto de ninguém de cara, parece ser responsa mas confio não, não consigo. Ela é a pessoa que eu menos confio, se é de fora a desconfiança é 100 vezes mais, eu duvido que teu filho pesquisou sobre ela.
Natália: Pra mim eu fiz com dedo essa porra, vamos só ficar no banco observando?
- A gente já jogou demais, tá na hora de deixar eles se resolverem, eles jogam agora.
Natália: Espero que ele seja muito feliz com as escolhas que ele fizer na vida - eu apenas concordo
tomo um banho, visto uma cueca e me jogo na cama. Logo depois Natália se deita ao meu lado e eu abraço ela.
Natália: Boa noite, Enzo
- Boa noite, Natália
Sentiram a diferença de anos atrás?
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