Herdeiro do Alemão romance Capítulo 15

Natália - Narrando

Cheguei cansadona do trabalho, mas era o último dia. Para o meu ano sabático, trabalhei feito uma condenada, mas tirei todas as minhas férias de uma vez. Tem coisa melhor? aproveitar minha família e meu neto que tá pra nascer, aff.

- Oi Raquel, tô entrando - falo

Raquel: Oi sogrinha, tudo bem? - vejo ela cozinhando alguma coisa

- O que é que tá cozinhando?

Raquel: Brigadeiro com melão, tô numa vontade doida.

- começou os desejos estranhos já?

Raquel: Sim, e são as melhores coisas do mundo assim que como, mds.

- O meu filho irresponsável veio aqui hoje?

Raquel: veio sim, ele sempre vem antes de ir pra boca, pergunta se eu quero alguma coisa, fica uns 20 minutos e depois vai pra boca. E a senhora não ia trabalhar?

- Cheguei agorinha, vim falar contigo só, vou pra casa dormir. Tô morta

Raquel: Tá certo, mais tarde eu passo lá.

- Ok, vou tá te esperando - falo saindo da casa dela

Vou pra casa, tomo um banho e desço pra comer, tava morta de fome, aff.

Muralha : Deu o ar de sua graça margarida - fala chegando e me dando beijo no pescoço

Vocês acreditam que esse é aquele muralha de 25 anos atrás? porque eu ainda fico pasma até hoje do quanto ele mudou e do quanto ele mostra me amar, hoje eu sou uma pessoa e mulher realizada demais, mesmo que tenha passado por diversas dificuldades.

Mesmo que eu tenha passado por isso e aguentado cade segundo, não desejo e nem aconselho mulher nenhuma a aguentar ou a perdoar isso. Ok?

- Tava com saudade de tu - falo e ele me beija

Muralha : Agora vai ser um ano nosso, amor. Sexo matinal por um ano, tá ruim é?

- Tu presta não, porra

Muralha: Tu gosta da putaria, que eu sei.

- Claro pô, ainda mais quando tu chegou em mim e disse, nunca te dei prazer mas hoje eu quero. - começo a ri - vergonha alheia da porra

Muralha: Mas naquele dia você gozou como nunca viu - concordo

- fez tua obrigação, querido.

Muralha : filha da puta, parceira.

Escuto meu celular tocando e muralha vai buscar pra mim e volta conversando com alguém por ele, era uma chamada de vídeo com a Aghata.

Muralha : lembrou que tem família? sua quenga do carai

Aghata - Poxa tio, nunca esqueci. Sabe que eu amo vocês

- Imagina se não amasse né? vai ter essa criança aqui né Aghata?

Muralha: Cadê o pau no cu do Matheus?

Matheus : Oi tio, como vai ?

Muralha: Querendo matar os dois, se não vim pra cá logo, porra.

Aghata - A gente chega na segunda, bando de falador da porra.

- Sério? tô morrendo de saudade, minha irmã.

Aghata - Eu também tô, do teu colo, do teu abraço - vejo uma lágrima escorrer dos olhos dela - Ai, é os hormônios da gravidez

Matheus - Tudo pra ela é isso agora, sei não viu.

Aghata: vai ser quantas vezes eu quiser Matheus, quem vai pari sou eu.

Muralha ; se fudeu, pau no cu - fala tirando onda com Matheus

- tu vai ser tia-avó - falo e Aghata para no tempo

Aghata : O filho da mãe já engravidou uma nega? porra, foi a Fernanda? - nego com a cabeça

Muralha: UMA MENINA DA BARRA, VÊ SE PODE

Aghata : O gosto dele é diferente do pai, fazer o que né.

- O do pai dele é melhor, porque eu sou muito gata.

Muralha: Já foi mais né?! - dou um tapa nele - tô brincando amor, você é que nem vinho, quanto mais velha mais gostosa e o sabor é impecável

Aghata : Tem que me elogiar assim, Matheus - Matheus nega com a cabeça rindo

Muralha: É suave, dependendo da área.

Gabi: Naquelas áreas da praia, é tão lindo lá e eu nunca fui.

- eu também acho mas... - muralha me interrompe

Muralha: Pronto, nós vamos pra esse e foda-se polícia

- Mas...

Muralha: tu num quer ir? então nós vamos pô, qualquer de menos nós dá fuga, tu é mulher de bandido, tem que se acostumar.

- Nós dá fuga então - falo e ele me dá um beijo

Gabi: Ótimo, às 20:00 eu passo aqui com meu maridinho ou outro qualquer

- tu presta não porra - falo rindo

Gabi: Ruan que lute, parceira.

Tava deitada no colo de muralha assistindo o jogo do time ruim dele, mas não iria falar nada né, por que ele surta com essa merda.

Elisa: fala casal, qual a boa de hoje? - entra perguntando

Muralha: vamos jantar na barra, com Gabi e Ruan

Elisa : Nem me chama porra, não sou mais dessa família mesmo né ? meu coração dói.

- Deixa da tua putaria, sapatão. É às 20:00, na barra. Se atrasa não e vê se Gisele dá o ar da sua graça.

Elisa : Ela cai, ela tá nem doida, a gente sai no cacete dentro de casa

Muralha: Até parece, tu que apanha porra. - fala tirando onda

Elisa: olha quem fala, leva cano de vassoura na fuça todo dia, arrombado

Muralha: Sapatão afrontosa parceiro, vem na minha casa pra falar merda, mete o pé Elisa.

Elisa : Vou mesmo, já é 18:30. - porra, o tempo passou que eu nem vi

Me levantei pra tomar banho e me arrumar enquanto muralha terminava de assistir o jogo dele.

Termino de me arrumar e tiro uma fotinha pra atualizar minha redes, eu já gostei mais dessa porra.

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