POV AMÉLIA.
Enquanto estava no banheiro me aliviando, comecei a lembrar de tudo que aconteceu na noite passada.
Magnos me deu muito prazer, senti-lo dentro de mim era maravilhosamente gostoso. Quando acordei, nós estávamos dormindo abraçados. Fiquei olhando para seu rosto sereno dormindo, nem parecia ser aquele ogro que vive me infernizando.
Fui admirando e memorizando cada traço de seu lindo rosto. Magnos abriu os olhos me surpreendendo, aquela imensidão verde me deixava hipnotizada. Olhando em seus olhos, eu percebi haver me apaixonado pelo pai dos meus filhos e isso me assustava muito.
Terminei de me aliviar e chamei por ele, que veio rapidamente. Foi o melhor banho da minha vida, eu provei daquela maravilha que Magnos tem entre suas pernas. Magnos gozou na minha boca e eu tomei tudo. Geralmente não faço isso com meus parceiros de sexo. Eu sempre tirei antes que eles gozem.
Magnos me fez ter um orgasmo maravilhoso na banheira e eu o fiz ter muito prazer e gozar muito. Eu nunca deixo meus parceiros insatisfeitos. E é por isso que eles acabam me perseguindo depois querendo mais. Após o banho ele me alimentou e eu deixei bem claro para ele que não iria ficar perseguindo-o.
— Garota esperta, está demostrando desinteresse e deixando bem claro que foi apenas uma noite de sexo. Amélia, você é muito inteligente. — Falou Ravina invadindo meus pensamentos.
— Se quero que ele me note, devo deixar evidente meu desinteresse. E Magnos têm que saber que posso escolher qualquer um para transar. Que o fato dele ser um alfa não significa nada para mim. — Falei rindo.
— Magnos é o tipo que odeia fêmea pegajosa. Ele sempre foi adorado e as fêmeas o deseja e deixam evidente isso, será um golpe para ele ser rejeitado e ignorado. — Falou Ravina rindo.
— Se quero que ele me valorize, tenho que jogar pesado, com as armas que tenho. — Falei.
Magnos usou uma justificativa para continuarmos transando. Ele usou meus filhos para me convencer. Eu iria concordar, logico. Não precisei fazer nenhum esforço para executar meu plano de conquista. Tudo estava indo como o planejado.
Só não gostei de ouvi-lo falar que fazia por obrigação. Então, fiz um drama e o deixei cheio de ciúme. Magnos deu um pequeno ataque quando me ouviu falar que eu podia transar com outro. Aceitei sua proposta de continuarmos transando sem compromisso. Seria assim que eu o conquistaria.
Após arrumada, Magnos veio me buscar no meu quarto e saímos rumo a delegacia. Eu estava nervosa, não queria mentir para o delegado, mas não podia deixar Jake correndo perigo por minha causa.
Magnos não estava dirigindo dessa vez, nós estávamos no banco de trás e havia dois seguranças conosco, um dirigindo e o outro no banco de passageiro. Os dois estavam armados e eram carrancudos.
— Você está bem? — Perguntou Magnos todo atencioso.
— Sim. — Respondi mentindo.
— Sabe que sei quando está mentindo. — Falou sorrindo. Notei os dois seguranças no banco da frente olharem espantados pelo espelho retrovisor.
No mesmo instante a entrada de Magnos foi autorizada. Fomos guiados até a sala do delegado. Entramos e encontramos um belo homem sentado atrás de uma mesa. Ele se levantou e veio cumprimentar Magnos.
— Alfa Magnos. O que lhe traz aqui? — Falou o delegado. Olhei surpresa, ele sabe que Magnos é um alfa? Então ele deve ser um ser sobrenatural. O delegado quando me viu pareceu arrependido de ter chamado Magnos de alfa.
— Senhor Veranis, em que posso ajudar? — Falou o delegado sem mencionar o alfa. Magnos me auxiliou a me sentar e sentou ao meu lado.
— Essa é Amélia Carter, ela foi encontrada por um de meus funcionários, desmaiada na beira da estrada em minha propriedade. A levei para o hospital, onde ela ficou desacordada por alguns dias. Quando acordou, nos contou ser de Washington, da cidade de Olympia e havia sido sequestrada. — Falou Magnos. O delegado Josua se sentou para ouvir a história.
— Senhorita Carter, eu sou delegado Josua. Por favor, me diga o que aconteceu? — Pediu Josua, me observando com atenção.
— Eu estava em casa e a campainha tocou, eu abri e fui surpreendida por um homem mascarado. Ele colocou algo em meu nariz, me fazendo desmaiar. Quando recobrei meus sentidos, estava deitada no banco de trás de um carro. Eu estava um pouco zonza, pois estou grávida, então fico enjoada fácil. Demorei um pouco para perceber o que estava acontecendo e raciocinar. Eles pararam o carro e começaram a discutir. Aproveitei e tentei abrir a porta, ela não estava travada. Então, saí do carro e corri em direção à floresta. — Contei ao delegado.
Josua me olhava atentamente, ouvindo cada palavra que era dita. Eu não sabia que ser sobrenatural era ele. Então, estava apreensiva e com medo que ele descobrisse a mentira.
— Continue Amélia. Posso lhe chamar assim? — Perguntou Josua galanteador. Magnos rosnou não gostando e assustando a mim e Josua.
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