POV AMÉLIA.
Me estiquei toda na cama, eu tive um sonho tão bom. Foi uma noite maravilhosa, sonhei estar com um homem lindo e maravilhoso que sabia me satisfazer de todas as maneiras possíveis. Aquele homem era gostoso, foi o melhor sonho erótico que já tive em anos.
E aquilo que ele tinha entre as pernas? Aquilo deveria ser considerado a nona maravilha da humanidade. Tive que segurá-lo e brincar um pouco com ele. E quando segurei até pude sentir a rigidez e sua longa extensão. Pois é, o meu parceiro de transa tinha um membro enorme. E eu fui muito bem servida, quase implorei por um tempinho para descansar. Sorri comigo mesma.
Foi estranho, eu podia sentir cada veia saliente daquele maravilhoso membro. Mas acabou e agora devo voltar para minha realidade. Por que eu acordei? Acho que aproveitarei que continuo com os olhos fechados e tentarei voltar a dormir e sonhar com meu gostosão. Não quero me lembrar de ontem. Merda porque lembrei de ontem? Espera um momento.
— Eu não me lembro de ir para meu quarto dormir. — Falei em minha mente.
— E não foi. — Respondeu minha mente chamada Ravina. Chegou a intrometida, pensei.
— Você estava espionando como sempre? Me diga como cheguei no quarto? — Perguntei para Ravina.
— Eu não sei. Só me lembro do que você lembra. — Respondeu.
— Vejamos, eu estava deitada de barriga para baixo com o rosto enfiado na cama. E meu traseiro estava queimando após ser estapeado por aquele ogro. — Falei.
— Cosmo estava discursando, sobre você ter merecido e outras merdas. — Comentou Ravina sendo grosseira quando disse aquela palavra.
— Não diga essas palavras. Ravina. — Repreendi.
— Você sempre fala, por que não posso? — Perguntou
— Porque não quero você poluindo minha mente com essas palavras. — Respondi. Ela começou a rir em minha mente.
— Você é muito louca, Amélia. Sua mente já está poluída com cenas eróticas. Você é bastante flexível. — Falou rindo.
— Você viu meu sonho? — Perguntei incrédula.
— Claro, eu vejo o que você vê querida. — Falou folgada.
— Vamos mudar de assunto, voltamos ao Cosmo. Ele estava falando e foi a última coisa que lembro. Acho que dormi enquanto ele falava. — Comentei.
Cosmo não deve ter gostado de ser deixado falando sozinho. Não estou me importando com isso. Eles deixaram meu traseiro ardendo. Posso até admitir para mim mesma que errei e procurei por isso quando desafiei aquele ogro. Mas nunca admitirei em voz alta.
— Me lembrei de algo. — Falou minha mente.
— O que você se lembrou? — Perguntei.
— Porque está aqui no meu quarto, veio estapear meu traseiro mais um pouco? — Perguntei brava, me sentando na cama rapidamente. Eu podia lembrar da dor daquele momento. Espera um pouco, não estou sentindo nada, minha dor passou. Cosmo disse que sua saliva tinha poder curativo. Preciso estudar aquela saliva.
— Olhe em volta. — Ordenou o ogro. Olhei para ele ainda deitado.
Ele se virou e ficou deitado de barriga para cima. Colocou os braços cruzados atrás da cabeça. Essa posição o deixava ainda mais lindo. Agora que notei que ele estava somente de cueca. E como todos sabem, os homens acordam animado entre as pernas. Olhei sem querer para aquele local e constatei estar rígido. Virei minha cabeça para não ficar olhando para aquilo e percebi que eu estava no quarto dele, esse tempo todo. Então, dormi do lado dele? Será quê? Não, eu não faria isso. Melhor não pensar nessa possibilidade.
— Você às vezes faz as coisas dormindo. Jake disse uma vez que te achou na sala da casa dos pais dele, no meio da madrugada agarrada num cabo de vassoura dançando. Acho que você seria capaz, de fazer, sim, o que está pensando. — Falou minha mente de repente.
— Cale-se intrometida. Não piore as coisas. Eu não quero acreditar que fiz algo enquanto eu dormia. Se alguém perguntar: eu não sei o que fiz ontem à noite. — Falei com ela e a ignorei.
— Esse não é meu quarto. — Falei envergonhada por gritar e xingá-lo.
— Você adormeceu aqui, então deixei que dormisse na minha cama. Acho que me deve um pedido de desculpa por gritar e me xingar. — Falou.
— Se você pedir desculpas, eu também peço. — Respondi.
— Não vou me desculpar com você, Amélia Carter, por te punir. — Falou Magnos.
— Então, também não vou me desculpar por te xingar, Magnos Veranis. — Falei. Alfa teimoso.
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