POV MAGNOS.
Amélia adormeceu assim que acabou de comer. Eu ainda sentia raiva daquela infeliz. Hélio disse que ela dormiria por um bom tempo. E que era normal grávidas humanas sentirem muito sono e enjoo. Após explicar tudo e passar recomendações para Cecília, Hélio foi embora. Pedi para minha irmã sair e me deixar a sós com Amélia.
Quando estava sozinho, me aproximei da cama e me sentei. Coloquei minha mão em cima da barriga de Amélia. Eu precisava ter certeza que meus filhotes estavam bem. Pude sentir os quatro e pareciam bem, era tão bom nossa conexão. E ouvir os corações deles eram maravilhosos.
— Cosmo, consegue saber se estão realmente bem? — Perguntei.
— Eles estão bem, posso sentir pela nossa conexão. Fique tranquilo que nossos filhotes são guerreiros e muito fortes. — Disse Cosmo cheio de admiração.
— Perfeito. — Respondi. Olhei para o rosto de Amélia e ela dormia tranquilamente. Quando tive certeza que meus filhotes estava bem, me levantei e chamei Cecilia através da ligação mental. Após dois minutos ela entrou no quarto.
— Fique aqui e mantenha vigilância. Cuide muito bem deles. Qualquer coisa que acontecer me chame mentalmente. — Ordenei.
— Sim, alfa. — Respondeu Cecilia. Eu saí do quarto e fui para meu escritório no primeiro andar. Havia uma pilha de documentos das minhas empresas para revisar. Logo a noite chegou e eu continuei trabalhando. Houve uma batida na porta e eu sabia que era Ivan.
— Entre. — Ordenei. Ivan entrou e se curvou.
— Alfa Magnos. — Disse Ivan e sua expressão não era boa.
— O que aconteceu? — Perguntei.
— Dois espiões do alfa Hector, foram visto perto das nossas fronteiras. — Disse Ivan. O que aquele infeliz do Hector está tramando rondando meu território?
— Aumente a vigilância nas fronteiras, mas discretamente. Pois Hector deve está atrás de alguma coisa, ele não mandaria seus lobos sem um motivo. Se ele perceber que aumentamos a segurança, saberá que quero proteger algo. E eu não quero a atenção de Hector voltada totalmente para minha alcateia. — Ordenei.
— Sim, alfa. — Respondeu, acatando minhas ordens.
— Conhecendo meu inimigo, ele mandará seus lobos de novo para ficarem vigiando a alcateia. Então capture um deles discretamente e o traga a mim. Descobrirei o que Hector planeja. — Ordenei.
— Passarei suas ordem alfa Magnos. — Falou.
— Agora pode se retirar. — Falei.
— Alfa. — Falou Ivan se curvando e saindo do meu escritório.
— Você está certo, toda a ajuda é bem-vinda. Mas agora precisamos manter Amélia longe dos olhos de Hector. Pois se ele descobrir que ela está grávida de nossos filhotes. Virá atrás dela para nos fazer sofrer. — Falou preocupado.
— Manteremos a humana protegida. Mas Hector morrerá se tentar se aproximar dela. — Ameacei.
— Deixe ele tentar que teremos um imenso prazer em matá-lo. — Falou com crueldade.
Eu sorri com a ideia, há tempos tenho esse desejo de matar Hector, mas ele não me dava motivo. E sempre manteve a distância de mim e da minha alcateia. Mas sei que aquele maldito tem tramado contra mim. Não é novidade ter um alfa tramando contra mim e minha alcateia. Vários já tramaram, mas só poucos tiveram coragem de colocar seus planos em prática e fracassaram. Essa é minha oportunidade de matar Hector, só preciso que aquele idiota me dê um motivo, para valer o tempo que perderei com ele.
Quando terminei todos os meus afazeres. Já era de madrugada. Desliguei meu notebook e me levantei, apaguei a luz do escritório e saí. A casa estava silenciosa e com as luzes apagadas. Subi a escada e fui em direção ao meu quarto, mas resolvi verificar como Amélia estava. Minha irmã já havia se retirado para dormir.
Entrei no quarto de Amélia e caminhei até a cama. Ela estava dormindo serenamente esparramada na cama. Me aproximei e sentei ao seu lado. Eu queria tocar sua barriga e verificar meus filhotes. Sentia como se não pudesse ficar sem ter contado com eles. Coloquei minha mão sobre a barriga de Amélia e senti meus herdeiros.
— Lobo mal, o que você está fazendo? — Falou Amélia, me surpreendendo. Pois não esperava que ela acordasse. Olhei para seu rosto e ela estava de olhos abertos, me observando sonolenta.
— Você veio me devorar com sua boca grande? — Perguntou Amélia. Arquei minha sobrancelha. O que essa humana louca está falando?
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