POV AMÉLIA.
— Bom dia, Cecília e Jake. Dormiram bem? — Perguntei.
— Bom dia, Lia. Sim, dormimos bem. — Responderam juntos.
— Bom dia, Magnos. — Disse Cecília.
— Magnos. — Falou Jake.
— Bom dia. — Respondeu meu marido. Eu e Magnos nos sentamos e eu comecei a comer, pois estava faminta.
— Jake, que horas seus pais chegarão? — Perguntei.
— Daqui a uma hora. — Respondeu Jake.
— Eles estão vindo de carro? — Perguntei preocupada, porque meus tios já tinham uma certa idade e eu não achava prudente deixá-los viajar de carro uma distância tão grande.
— Não, eles estão viajando de avião. — Respondeu tranquilo.
— Que bom. Mas você deveria já ter saído para buscá-los, pois o aeroporto é longe do centro da cidade e demorará para chegar. Você sabe que seus pais odeiam ficar esperando. — Mencionei.
— Não se preocupe, querida. Mandei um motorista buscá-los. Ele já está no aeroporto aguardando os pais de Jake. — Disse Magnos enquanto tomava uma xícara de café.
Continuamos nosso café da manhã e, depois, Magnos me levou para conhecer a mansão. Ele me levou para a área externa, onde um pátio coberto estava equipado com móveis de exterior em madeira e tecidos neutros, criando um espaço ideal para relaxar e receber convidados.
Uma piscina de borda infinita, com água cristalina, estava cercada por um Deck de madeira que se estendia para o jardim ao redor. O espaço ao redor da piscina era decorado com espreguiçadeiras confortáveis e algumas plantas em vasos discretos.
O terreno da mansão era cercado por um muro alto e um sistema de segurança discreto, que incluía câmeras e guardas treinados, garantindo privacidade e segurança sem comprometer a estética do local.
Os guardas, que eram lobos da nossa alcateia, patrulhavam constantemente a área. A entrada para o condomínio também era controlada por um sistema de segurança rigoroso, garantindo que apenas pessoas autorizadas acessassem a propriedade.
— Meu Deus, Lia. Onde você estava, minha filha? Você nos deixou desesperados. — Disse tia Elaine.
— Querida, por que não voltou para casa? Quer matar esse casal de velhos? — Perguntou Victor, enquanto me abraçava forte. Minha mão ainda estava sendo segurada por Magnos, que a apertou firme. Tenho certeza de que ele não estava gostando nada dessa aproximação toda dos dois comigo. Ouvi um rosnado, e Elaine e Victor se afastaram rápido.
— Que barulho foi esse? Tem um cão bravo aqui dentro? — Perguntou Victor, olhando em volta e notando Magnos lhe olhando sério.
Elaine estava com os olhos cheios de lágrimas. Me senti mal por fazê-la sofrer com meu sumiço. Os dois olhavam para Magnos curiosos e desconfiados. Seus olhares encontraram nossas mãos entrelaçadas. Os dois se entreolharam, e eu conhecia aquele olhar. Sabia que vinha tempestade.
Olhei para Jake, que estava incrédulo, de que seus pais nem falaram com ele, o trataram como invisível e vieram diretamente a mim. Jake sempre falava que seus pais gostavam mais de mim e que sempre queriam ter um segundo filho e que ele fosse uma menina. Então, apareci na vida deles e preenchi esse lugar. Jake brincava que roubei o lugar dele de preferido. Cecília olhava tudo com curiosidade e sorriu com a expressão do companheiro.
— Quem é você e por que está segurando a mão da nossa filha? — Perguntou Elaine, para Magnos, assumindo uma posição de mãe superprotetora.
— Sou Magnos Veranis, marido e pai biológico dos bebês que Amélia está gerando. — Disse Magnos, sério e imponente. Elaine e Victor arregalaram os olhos, chocados, quando ouviram o que Magnos disse. Eu estava prevendo raios e trovões caindo nessa sala em questão de segundos.
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