GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE romance Capítulo 193

POV AMÉLIA.

Acordei e percebi que o quarto estava escuro. Quando me mexi um pouco, notei braços fortes envolvendo meu corpo de maneira protetora. Coloquei minha mão sobre o braço de Magnos e senti a pele quentinha e reconfortante dele. Ele estava abraçado a mim e o calor do seu corpo transmitia uma sensação de segurança e tranquilidade. Estávamos dormindo de conchinha, e a proximidade íntima entre nós me fazia sentir uma alegria profunda. Sorri feliz; era tão bom acordar ao lado do meu marido.

Me mexi um pouco e ouvi um resmungo baixinho e contrariado, um som característico de quem ainda estava imerso no mundo dos sonhos. Magnos me abraçou ainda mais apertado, como se tentasse me prender em um abraço confortável e protetor. A sensação era tão envolvente que me parecia impossível conseguir me libertar de seus braços.

— Fique quietinha e volte a dormir. Ainda é cedo, querida. — Falou Magnos com sua voz rouca e sonolenta, uma combinação de sono e carinho que só ele sabia transmitir. Eu sorri, achando engraçado o seu jeito sonolento e protetor. Pensava que eu ficaria quieta se não fosse a urgência que sentia. Eu precisava ir ao banheiro, e a pressão crescente na minha bexiga parecia insistir em me lembrar disso.

— Amor, eu preciso ir ao banheiro. Estou com minha bexiga muito cheia. — Falei. Magnos suspirou e me soltou a contra sua vontade.

— Vá e volte logo para a cama. Quero voltar a dormir e só consigo dormir abraçado a você. — Falou com um tom preguiçoso, que fazia sua voz parecer ainda mais sonolenta e reconfortante. Que lobo mandão, pensei, com um sorriso pequeno no rosto.

Levantei-me cuidadosamente para não perturbá-lo. Assim que me levantei, a pressão da gravidade puxando para baixo piorou a situação. Minha bexiga parecia quase prestes a explodir. Fui rapidamente para o banheiro, entrei e o alívio ao finalmente me sentar no vaso era indescritível. Quando o fluxo começou, senti uma sensação de alívio absoluto, como se todo o estresse acumulado estivesse sendo dissipado.

Suspirei profundamente e lavei minhas mãos. Saí do banheiro caminhando devagar, pois o desconforto na minha região pélvica ainda persistia. Essa sensação sempre acontecia quando eu ficava segurando por muito tempo para urinar, e agora, com a pressão aliviada, meu corpo ainda estava se ajustando.

Quando cheguei de volta à cama, Magnos ainda estava de olhos fechados, a expressão de descanso e serenidade no rosto. Era incrível vê-lo tão perfeitamente relaxado no escuro. Sentei-me na cama e me deitei ao seu lado. Sentir os braços de Magnos se envolverem em mim, como tentáculos de um polvo. No entanto, de repente, eu senti um forte chute na barriga e uma onda de surpresa tomou conta de mim, me fazendo reagir prontamente.

— Ai, meu Deus. — Gritei, a voz saindo cheia de espanto. Magnos imediatamente me soltou, sentou-se na cama e acendeu a luz, a claridade quase me cegando.

— O que aconteceu? Você está sentindo dor? — Perguntou Magnos, a preocupação evidente em sua voz. Eu podia ver a preocupação em seus olhos, ele se inclinou para me observar melhor.

— Não, foi um chute. — Falei, tentando manter a calma. Magnos me olhou confuso, a expressão de alerta misturada com perplexidade.

Magnos se inclinou e beijou minha barriga suavemente, murmurando palavras carinhosas para nossos filhos. Eu podia ver a adoração em seus olhos, o amor incondicional que ele já sentia por nossos pequenos. Ele estava fascinado, como se cada movimento dentro de mim fosse um milagre.

— Eles são tão fortes, tão cheios de vida. — Disse ele com a voz cheia de felicidade. — Mal posso esperar para conhecê-los.

Segurei a mão dele, sentindo a firmeza e o calor que sempre me davam segurança. A cada chute, minha ansiedade e excitação aumentavam. Era uma sensação surreal, saber que nossos filhos estavam crescendo dentro de mim, se preparando para conhecer o mundo.

Depois de um tempo, os quadrigêmeos pararam de chutar e se acalmaram. Magnos havia se deitado ao meu lado, a mão ainda repousando sobre minha barriga, como se quisesse sentir cada batimento e movimento dos nossos filhos. Seu toque era suave e eu sentia que ele estava completamente imerso no momento, compartilhando comigo a maravilha da experiência.

Quando percebeu que os bebês haviam parado de chutar, Magnos me abraçou com muito carinho. Eu me virei de lado e fechei os olhos, sentindo-me envolvida em um casulo de amor e proteção. O calor do seu corpo e o seu abraço eram o que eu precisava para me sentir segura e amada. Não demorou para adormecer, mas, mesmo enquanto eu me entregava ao sono, a felicidade daquele momento continuava a me envolver, aquecendo meu coração e preenchendo-me com um profundo sentimento de paz e gratidão.

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