GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE romance Capítulo 168

POV MAGNOS.

— Perfeito, mandarei meu assistente preparar o contrato. E este é o valor por remessa — falei, pegando um papel e escrevendo rapidamente o valor. Lhe mostrei o papel e observei enquanto ela analisava o número. Valéria olhou e sorriu satisfeita, um brilho de alívio passando por seus olhos.

— Está ótimo para mim. Agora temos que selar esse acordo. Vamos até o restaurante do meu hotel para tomar um bom champanhe. E não aceito recusa — falou Valéria, com um leve sorriso brincando nos lábios.

O reino das fadas era muito rico, então Valéria não achava meu preço alto. Resolvi aceitar seu pedido de tomar uma bebida para comemorar. Que mal tinha? Era só um champanhe, e depois nunca mais quero ver essa fada na minha frente. Senti uma pontada de alívio misturada com cautela, enquanto a seguia até o elevador, preparado para selar este acordo que garantiria a segurança de Amélia e fortaleceria nossa aliança com o reino das fadas.

Saímos do prédio da sede da alcateia e caminhamos em direção ao carro que nos aguardava. O motorista abriu a porta para nós, e Valéria entrou primeiro, com a graça e elegância de uma rainha. Eu a segui, sentindo meu estômago revirar por ter que dividir o mesmo carro com ela. Faço isso por Amélia. Pensava como um mantra.

Durante o curto trajeto até o restaurante, Valéria olhava pela janela, aparentemente imersa em seus pensamentos. Eu, por outro lado, não conseguia deixar de pensar na segurança de Amélia e no quanto odiava estar ali, tão perto dessa fada manipuladora.

Chegamos ao restaurante do hotel, um lugar sofisticado com luzes suaves e música ao fundo. Fomos levados a uma mesa reservada em uma área mais privada, já não gostei. O garçom nos trouxe uma garrafa de champanhe, e Valéria rapidamente fez um brinde.

— À nossa nova parceria e ao futuro do reino das fadas — disse ela, erguendo sua taça com um sorriso que parecia mais calculado do que genuíno.

— À parceria — respondi, mantendo meu tom neutro enquanto batíamos nossas taças.

— Essa fada m*****a está aprontando. O que você está fazendo aqui com essa infeliz? Digo para ter cuidado e manter a distância e você vem beber com ela. Valeria pode te dar uma daquelas bebidas doidas de fada. Abre os olhos e fique esperto. — Falou Cosmo em minha mente, reclamando da minha escolha e se calando.

— Amélia, calma, por favor! — Cecília dizia, tentando acalmar Amélia. Afastei Valéria rapidamente, meu coração disparado. Olhei para trás e vi Amélia ali, seus olhos fixos em nós, seu rosto inabalável e uma determinação fria emanando dela. Me levantei rapidamente.

— Amélia, não é o que parece — comecei a dizer, vendo a expressão firme e determinada no rosto dela, senti um arrepio.

Valéria olhava para Amélia com um sorriso. Essa vadia armou para mim. Depois me acerto com essa m*****a. Minha preocupação naquele momento era Amélia e como aquele mal-entendido poderia destruir tudo o que construímos.

— Falei para tomar cuidado com essa vadia. Olha o que ela fez. Armou uma arapuca para nós. Se Amélia nos deixar, eu trancarei sua consciência em minha mente e dominarei seu corpo. — Ameaçou Cosmo irritado.

Amélia olhava fixamente para Valéria, ela começou a caminhar em nossa direção. Jake me olhava cheio de raiva, Cecília estava com uma expressão de decepção. Eu não estava me importando com o que aqueles dois pensavam. Eu só estava interessado em saber o que minha esposa estava pensando.

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