GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE romance Capítulo 146

POV MAGNOS.

Eu consegui me acertar com Amélia, e agora ela estava calma e sorridente. Nem parecia estar chorando há minutos atrás. Graças à deusa Lua, eu consegui contornar a situação.

— Magnos, deixa de ser ingênuo — comentou Cosmo em minha cabeça.

— O que você quer dizer com isso? — perguntei, não entendendo.

— Você acreditou que está tudo resolvido e que Amélia aceitou assim tão facilmente? Rapaz, humanas são piores que as fêmeas. Elas são vingativas. Se eu fosse você, ficaria esperto — disse Cosmo.

— Se esqueceu que você e eu somos um? Isso significa que o que acontecer comigo, você também sofrerá — comentei, rindo.

— Que merda. Havia me esquecido desse detalhe. Então, devemos ficar atentos, porque tenho certeza que Amélia vai se vingar de nós — falou Cosmo, apreensivo.

Olhei para Amélia, sentada ao meu lado no banco de trás do carro. Ela me olhou e sorriu. Aquele sorriso era de quem estava planejando algo sombrio. Sei porque fico com aquele mesmo sorriso sempre que estou imaginando maneiras de punir alguém. Suspirei, apreensivo.

— Amélia não estaria tramando contra nós. Ela é uma humana gentil e amorosa. Seria incapaz de ser cruel e maquiavélica — comentei com Cosmo.

— Vai se iludindo, criatura. Eu não arriscarei. Na primeira oportunidade, agradarei minha esposa. Já que não fui eu que falei o que não devia, posso tirar o meu corpinho da reta da fúria de Amélia. E você que se entenda sozinho com nossa esposa — disse Cosmo e fugiu.

— Cosmo, volte aqui. Não seja um covarde — o chamei, mas aquele lobo malandro me bloqueou. Estou sozinho agora para lidar com uma esposa que quer se vingar de mim.

Quando chegamos ao hotel, corri para ajudar Amélia a sair do carro. Eu estava sendo atencioso com ela. Precisava me redimir. Entramos no hotel de mãos dadas e fomos direto para o restaurante que havia lá. Assim que entramos no restaurante, que estava fechado para atendimento ao público, o restaurante estaria atendendo somente a nós e aos conselheiros.

Em uma mesa grande e centralizada estavam Rubens, Valéria, Conrado e Ania, Ivan e Ana. Assim que nos notaram, Ivan e Ana se levantaram e nos cumprimentaram. A atenção dos outros estava em Amélia. Eles a olhavam com curiosidade, analisando cada um de seus gestos. Amélia não pareceu se importar com a atenção que estava recebendo. Ela se comportava como uma rainha, e eu me sentia orgulhoso, admirado e satisfeito com a linda e poderosa esposa que estava ao meu lado. Quando nos aproximamos da mesa, apresentei Amélia com satisfação.

— Quero apresentá-los à minha esposa, Amélia Carter Veranis, e mãe do meu filhote — falei. Todos cumprimentaram Amélia. Ela sorriu gentilmente para eles.

— Querida, quero que conheça os conselheiros Magos Rubens, alfa Conrado e sua companheira Ania e a Rainha das fadas Valéria — apresentei cada um. Amélia deu um grande e radiante sorriso quando foi apresentada a Valéria.

Aquele sorriso me deu arrepios, e não foi somente a mim. Notei Valéria ficar incomodada com a maneira como Amélia sorria e olhava para ela. Eu e Amélia nos sentamos ao lado de Ivan e Ana. Amélia e Ana sorriam uma para a outra com cumplicidade. Olhei para Ivan e lhe perguntei mentalmente:

— Se não houver problema para meu marido — falou Amélia, deixando a decisão em minhas mãos. Gostei da sua atitude.

— Alfa Magnos, você vê algum problema em sua esposa conversar um pouco comigo? — perguntou Rubens. Amélia me olhou com aquela carinha de pidona. Pensei que, já que Jake estaria junto, não haveria problema. Jake era muito protetor com sua irmã e não deixaria Rubens se aproximar dela.

— Eu não vejo problema nenhum. Se minha esposa quiser, ela pode se reunir com você e o irmão dela — falei. Amélia, nesse momento, se virou para Valéria.

— Rainha Valéria, certo? Meu marido me disse que a senhora queria me pedir algo muito importante. Estou aqui, e a senhora pode fazer o seu pedido — disse Amélia se levantando.

Valéria estava se controlando para não reclamar de minha esposa a estar chamando de senhora, como se ela fosse uma idosa. Bem, é verdade, já que a rainha tem cento e cinquenta anos. Olhei para minha esposa e percebi sua alegria em provocar Valéria. Todos na mesa estavam se controlando para não rir, pois Valéria era um ser difícil de lidar. Nesse momento, Ivan me chamou para dizer o que descobriu com Ana.

— E então, o que minha esposa está tramando? — perguntei.

— Ana disse que nada. Que não sabe de nada — disse Ivan. Parei de falar com Ivan e olhei para Amélia, que direcionou seu olhar para mim e sorriu de lado.

— Agora tenho certeza de que Amélia está planejando algo e até já sei quem é a vítima. Graças à deusa, não sou eu o alvo. — Pensei, aliviado e apreensivo, em como terminará essa história.

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