POV AMÉLIA.
Após nosso beijo, Magnos me soltou com uma certa relutância. Voltei a me sentar e comer minhas frutas. Magnos continuou me atualizando sobre o que foi conversado com os conselheiros. Ele me contou como tinha me apresentado para os conselheiros.
— Contei para os três, uma pequena mentira. Eu disse que nós dois já nos conhecíamos e tivemos um caso no passado. — Contou Magnos. Olhei séria para ele.
— Você disse que eu era um de seus casos. E eles acreditaram? — Perguntei, irritada por ser apresentada como uma de suas vadias.
— Quem ele pensa que somos para deixar que todos pensem que somos uma de suas vadias? Esse lobo sarnento. — Reclamou Ravina, zangada por ser comparada a uma vadia. Eu a respondi mentalmente.
— Eu também estou irritada de ser vista como uma das putas dele. — Comentei muito irritada. Mas eu faria Magnos se arrepender. Escutei Magnos falar e deixei minha conversa com Ravina.
— Sim, eles acreditaram. Mas não disse que você era um caso comum. Contei estar desenvolvendo sentimentos por você, então a deixei, pois você não me servia em nada sendo uma humana. E eu não poderia te trazer para meu mundo. — Comentou Magnos tranquilamente. Fiquei chocada com o que ele havia contado para os conselheiros.
— Esse lobo sarnento, filho de chocadeira, teve a coragem de me colocar como uma vadia inútil? — Me perguntei mentalmente.
— Ele não tem medo da nossa ira? Não podemos deixá-lo sair impune depois dessas palavras. — Falou Ravina, rosnando em minha cabeça. Às vezes, penso que ela é algum animal.
— Fique tranquila, Ravina. Sei como me vingar de Magnos. E você adorará o meu plano. — Falei e deixei que ela visse meus pensamentos.
— Adorei esse seu plano, amiga. Amarei ver nosso alfa implorando. — Disse Ravina e começou a rir alto em minha mente. Voltei minha atenção a Magnos.
— Amélia, por que você está chorando? — Perguntou, nervoso. Controlei meus soluços e consegui responder sua pergunta.
— Por que estou chorando? Você não consegue adivinhar o motivo? — Perguntei chorosa e irritada.
— Eu não sei qual é o motivo. — Respondeu, sem entender.
— Você é o culpado pelo meu choro. Como pode ser tão insensível e grosseiro comigo? — Perguntei chorando. Magnos passou a mão no cabelo, parecendo agitado e sem saber como lidar comigo.
— Pare de chorar e vamos conversar. Esse choro não fará bem a você e aos filhotes. — Falou, nervoso. Magnos me pegou nos seus braços e foi se sentar no sofá. Ele me colocou sentada em seu colo e começou a limpar as lágrimas do meu rosto com sua mão.
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