P.O.V. de Hunter
Depois que Daniel me explicou tudo, tinha tantas perguntas, mas não sabia por onde começar. Precisava organizar meus pensamentos antes de soltar uma avalanche de perguntas.
Victor foi quem me tirou dos meus pensamentos ao perguntar no que eu estava pensando. Sorri para ele antes de dizer que talvez ele não quisesse saber, e ambos rimos da expressão no rosto de Gabe.
— Na verdade, tenho algumas perguntas que gostaria que fossem respondidas. Isso significa que tenho dois quartos e dois guarda-roupas?
Mamãe começou a rir, e Brent virou a cabeça para a janela.
— Diabos, se eu precisar encher dois armários, vou precisar fazer compras. — Eu disse.
— Acha que conseguirei deixar meus irmãos loucos o suficiente para me acompanharem? — Perguntei, e Daniel começou a rir incontrolavelmente enquanto Victor balançava a cabeça.
— Por que perguntei mesmo? — Victor resmungou.
Gabe apenas me encarou, e vi um olhar travesso em seus olhos quando ele respondeu:
— E duas escolas para frequentar.
Sorri para ele e disse:
— Finalmente, um desafio quando se trata de escola. Uma escola está me entediando pra caramba, mas espero que você também saiba como posso ir de uma escola para a outra a tempo, Gegê.
Daniel e Brent dobraram de rir, enquanto Mamãe balançava a cabeça com meu comentário.
— Vamos primeiro para o Palácio ou para a Casa da Matilha? — Perguntei, realmente queria saber, porque gostaria de ver a Casa da Matilha que Gabe havia me descrito.
Conversamos sobre isso e, depois de alguns minutos, Daniel decidiu que iríamos primeiro para a Casa da Matilha.
— Isso lhe dará tempo para se ajustar um pouco, porque, enquanto não houver visitantes, eles agirão como fariam no Palácio. Podemos nos trocar lá antes de irmos para o Palácio, e para a festa da Lua da Colheita. — Ele disse.
Minha boca se abriu quando a Casa da Matilha surgiu à vista. Era ainda maior do que eu pensava que seria.
Dois homens saíram pela porta da frente, e consegui perceber que eram parentes de Gabe e Brent.
Eles caminharam lentamente em direção aos SUVs e, quando viram que Daniel trouxera convidados, percebi que suas mentes estavam confusas.
— Alfa Daniel, não esperávamos que você voltasse tão cedo. — Uma versão mais jovem de Gabe disse.
— Grant, Brennon. — Ele os cumprimentou e depois se virou para Mamãe.
— Esta é Aspen, minha Companheira de segunda chance.
Eles se encararam por um momento e então se ajoelharam, dizendo:
— Minha Rainha.
P.O.V. de Aspen
Fiquei chocada com suas ações, mas também tive que conter um sorriso ao perceber que eles tinham as mesmas iniciais que seus irmãos.
Olhei para Daniel e percebi que isso aconteceria toda vez que alguém descobrisse que eu era sua Companheira.
Parecia que teria que me acostumar com essa demonstração de respeito, mas sabia que nunca me acostumaria completamente.
Daniel disse para eles se levantarem e então os apresentou a Hunter.
Eles se curvaram para ela, e Grant disse:
— É um prazer conhecê-la, Vossa Alteza.
Gabe riu, e isso me fez olhar para Hunter, preocupada que ela pudesse causar problemas.
— Gama Grant, você deveria falar com o seu irmão antes de me chamar assim de novo. — Ela disse e voltou para o carro.
— Nossa filha vai se tornar uma excelente Luna, um dia. — Daniel disse, sorri para ele, porque sabia que ele estava certo.
Gabe explicou para Grant e Brennon que ela lhe deu uma surra e que odiava seu título.
— Nesse caso, só a chamarei pelo título em público. Gostaria de manter meu traseiro longe de problemas. — Brennon disse, ouvi Victor e Hunter rirem.
Enquanto Hunter voltava em nossa direção, ela tinha um sorriso diabólico no rosto, e me perguntei o que ela tinha em mente.
— Não se preocupe, desde que se comporte, seu traseiro estará seguro, BB. — Ela disse, e Brent explodiu em risos ao ver a expressão no rosto de seu irmão.
Não demorou muito para que toda a Matilha soubesse sobre mim e Hunter, e todos vieram nos mostrar respeito.
A Companheira de Brennon perguntou a Hunter por que ela o chamou de BB, e tudo o que ela recebeu foi:
Ele entendeu, assim como os outros.
Grant olhou para Hunter e perguntou como ela garantiria que não todos os quatro responderiam quando ela chamasse PJ.
P.O.V. de Daniel.
Eu já sabia que ela ia irritar pra caramba meus filhos, mas agora tinha certeza de que seria muito pior do que eu havia imaginado.
Nos mudamos para a sala de estar, e Gabe estava colocando açúcar e creme no café de Hunter.
— Aqui está, Princesa. Do jeito que você gosta. — Ele disse, enquanto estendia o café, e ela aceitou com um sorriso.
— Obrigada, Gegê. — Ela respondeu depois de dar um gole em seu café.
Estávamos na sala de estar há dez minutos quando a porta da frente se abriu, e os pais de Gabe e Brennon entraram.
Apresentei-os para Aspen e Hunter, e logo estávamos todos conversando sobre o que vinha à mente.
Depois de meia hora, Gabe chamou a atenção de seu pai, e todos nós ficamos em silêncio.
— Pai, por que você e mãe nos chamaram de Gabe e Grant? — Ele perguntou, fazendo as meninas caírem na gargalhada.
Marc olhou para ele, confuso, e Paula perguntou o que ele estava falando.
— Mãe, eu tenho oitenta e seis anos, e foi preciso uma garota de catorze anos para apontar que vocês não pensaram antes de nos dar nome. — Ele disse, e vi a confusão estampada em seu rosto.
Ficou ainda maior quando ele fez a mesma pergunta que Aspen havia me feito.
Drew foi o primeiro a entender, e ele explodiu em risos enquanto olhava para seus próprios filhos. Nenhum de nós disse uma palavra enquanto ele tentava recuperar o fôlego e, uma vez que conseguiu falar de novo, virou-se para Hunter com um sorriso no rosto.
— Você é uma jovem muito inteligente, Princesa. Espero conseguir manter a cara séria se você algum dia os chamar de BB ou Gegê em público. — Eu vi a expressão no rosto de Hunter, e, felizmente, Drew também percebeu.
— Em público, eu vou te chamar de Princesa Hunter ou Vossa Alteza. — Ele declarou, e ela sorriu para ele.
— Drew, vocês não se saíram tão mal quanto eu. — Eu disse, e ouvi Aspen rir enquanto escondia o rosto em meu peito.
— Você consegue imaginar ela chamando os irmãos de PJ em público?
Linda e Paula começaram a rir, enquanto Drew e Marc olhavam para Hunter. Sabia que seria difícil para nós mantermos a cara séria se ela algum dia os chamasse assim em público.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Eu não sou fraco, Alfa
Estou surpresa com o desenrolar da história, principalmente vendo que os personagens secundários têm suas histórias exploradas nesse romance. Já ri e dei risadas, já me chateei e me entristeci, e já chorei algumas vezes ao longo dos capítulos. Cheguei ao capítulo 130, e tenho certeza de que ainda viverei muitos sentimentos e emoções. Obrigado ao autor deste romance! 🥰🪅🌘...
Tem um pulo de capítulo, do 419 para 429. Poderia arrumar, por favor....
Tem um pulo de capítulos!! Isso vai interferir na história?...
Amei o livro e gostaria de saber quando vai ter mais capítulos...