Eu não sou fraco, Alfa romance Capítulo 531

P.O.V. de Stephan

A caminho do prédio Tech, meu telefone começa a vibrar e eu me pergunto quem poderia estar ligando tão cedo de manhã.

Um sorriso se espalha pelo meu rosto quando vejo que é a Izzy. Fico feliz que ela tenha aceitado o telefone que dei a ela no dia em que partiu, ela sabia que ninguém sabia que o número era dela e sabia que eu não tentaria localizá-la com ele.

-Bom dia, aqui é o Stephan. Como posso te ajudar?- É assim que sempre atendo o telefone quando ela liga ou se é um número desconhecido para mim.

Ouço ela rir, porque depois de todo esse tempo ela ainda acha tão incomum eu responder dessa maneira.

Ela me diz que estará indo para a última Alcateia em sua lista e que espera encontrar algumas respostas lá.

Ela diz que entrará em contato comigo depois que terminar lá.

Enquanto entro no prédio, desligo a ligação e vou até minha mesa. Ligo o computador e vou até o balcão de café.

Com meu café em mãos, sento atrás da minha mesa e vejo um ícone de alarme piscando na parte inferior da tela. Relutantemente, movo o cursor e clico nele.

Por um segundo, temo que seja um alerta sobre a Izzy, mas quando vejo para que é o alerta, chamo o Mason. É sobre a Alcateia da Lua Má e espero que seja alguma informação sólida, porque já tive o suficiente de becos sem saída com essa Alcateia.

E enquanto estamos revisando as informações, um segundo alerta aparece e novamente é sobre a Alcateia da Lua Má. Mason e eu decidimos que é melhor reunir nossa equipe e revisar as informações juntos.

P.O.V. de Jordan

Julian e eu estamos nos campos de treinamento assistindo a um novo grupo de recrutas lutando entre si.

Ao longo dos últimos anos, nos tornamos bons amigos e, mesmo que nenhum de nós tenha falado em voz alta, ambos tememos que a Izzy nunca mais volte.

Nero não quer pensar no motivo pelo qual ela não voltará para casa, mas ainda paira em nossas mentes. Eu vi a Izzy crescer, mas nunca tirei tempo para conhecê-la.

Julian me contou histórias sobre a Izzy e os problemas em que ela se metia. Como a vez em que escalou a parede da montanha nos fundos dos campos de treinamento. Eu podia ver que ele estava orgulhoso dela e se alguém pudesse sobreviver lá fora sozinha, seria a Izzy.

E é isso que Nero e eu nos dizemos o tempo todo. Eu sabia que tinha sido um idiota todos aqueles anos atrás e me arrependi desde que ela partiu.

-Onde diabos você foi?- Julian me pergunta. Aparentemente ele estava falando comigo, enquanto minha mente estava na Izzy. -Diga a ele.- Nero diz em minha mente e acho que é hora de confiar em alguém.

-Digo a ela de maneira bastante direta que de jeito nenhum quero uma Companheira e então saio.

Depois de terminar minha história, olho para Julian e vejo raiva e choque em seu rosto.

Provavelmente raiva porque rejeitei a Izzy e choque porque ele não sabia que ela havia desistido de sua busca.

-Não tinha nada a ver com a Izzy, eu teria dito a qualquer fêmea que me pedisse para ser sua Companheira escolhida. Inferno, provavelmente teria rejeitado minha verdadeira Companheira naquela época.

Conto a ele sobre meu Pai e como ainda me irrita pensar no que Sandy fez com ele.

Conto a ele sobre meu Irmão e sua verdadeira Companheira, como ela o iludiu e como finalmente o rejeitou depois de meses brincando com ele. Como a experiência levou tanto meu Pai quanto meu Irmão ao suicídio.

Julian coloca a mão no meu ombro e diz: -Eu entendo. Só espero que você tenha em mente que nem todas as fêmeas são iguais. Seu Pai e Irmão tiveram azar de encontrar aquelas fêmeas.

Eu sei que ele está certo e sei que mudei de ideia sobre ficar solteiro pelo resto da minha vida.

Antes de sair, ele diz: -Obrigado, Jordan. Por compartilhar isso comigo.

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