Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 94

Ela se aproximou da janela, contemplando a escuridão da noite lá fora, sua voz soava como se viesse do céu noturno – sombria, vasta e distante.

"Não se preocupe, na minha última criação na GM, eu darei o meu melhor. Posso perder, mas o meu design não perderá."

Ela enfatizou a palavra "última", com uma intenção que parecia transparecer algo mais.

Por um momento, Felipe achou que ela estava sendo calculista, tentando ameaçá-lo com a possibilidade de ir trabalhar em outro lugar.

Mas no segundo seguinte, ele realmente acreditou que ela iria embora.

Afinal, ela era movida pelo dinheiro, e se a oferta fosse boa o suficiente, não havia razão para recusar.

"Você está certa que quer se opor a mim?"

Ela soltou uma risada fria: "Sr. Martins, eu sou apenas uma funcionária. Primeiro é o dinheiro, depois o futuro. Onde as condições forem melhores, é para lá que eu irei. E quanto ao fato de o chefe estar feliz ou não, o que isso tem a ver comigo. Não estou aqui pela paixão!"

Uma fúria brotou no olhar de Felipe, "Se você é só mais uma funcionária, pode ir embora agora mesmo!"

"Eu sou apenas uma funcionária mesmo, e o que aconteceu entre nós é irrelevante."

Ela não tinha recebido nenhum tratamento especial por causa daquela relação, pelo contrário, ela se sentia cada vez mais limitada.

Para ela, aquela relação não trazia nada além de desvantagens!

Ela preferiria que ela nunca tivesse existido!

O rosto de Felipe estava carregado de nuvens escuras, e seus olhos brilhavam com um fogo ameaçador, como relâmpagos selvagens e intimidadores.

Ela sabia que bastava abrir a boca para deixá-lo furioso.

Ele se inclinou abruptamente, seus lábios colidiram com os dela, silenciando-a.

"Mmm..."

Ela se sentiu envergonhada, furiosa e irritada, mordendo o lábio dele em resposta.

Ele grunhiu, mas em vez de recuar, intensificou o beijo, tomando-a com uma paixão selvagem.

O sabor metálico do sangue se espalhou entre eles, misturando-se no calor do momento.

Ela começou a faltar ar, sua mente se turvou, sem pensamentos, sem coragem, sem forças.

Seus dentes se afrouxaram e seu corpo amoleceu em seus braços, indefesa enquanto ele a dominava.

Sua mão grande cobriu seu coração, brincando sem restrições.

O desejo de posse o estava levando à loucura.

Ele certamente seria um bom pai.

Pena que, para ela, ele não seria um bom marido, já que ela não era a mulher que ele amava.

Quando ele se endireitou, sua expressão voltou a ser fria e séria.

Levantou a mão e segurou o queixo dela firmemente.

"Não deixe que suas emoções negativas afetem a criança. Se você se comportar, tudo que você quiser, será seu. Caso contrário, será uma prisão perpétua!"

As últimas palavras tinham um peso ameaçador, fazendo Ângela Alves estremecer.

Prisão perpétua?

Seria isso ser forçada a ir para o exterior e ficar trancada para sempre?

"Eu sou livre, mesmo que você seja meu marido legalmente, você não tem o direito de interferir na minha liberdade."

Felipe apertou os dedos ligeiramente, cheio de aviso, "Sua liberdade depende do meu humor!"

Dito isso, ele a pegou no colo e caminhou em direção à cama.

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