Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 93

Ele segurou o rostinho dela, que cabia na palma de sua mão, como se a aprisionasse entre seus dedos.

"Você pode ir ou não, isso depende de mim!"

Ela sentiu um arrepio no coração. "O que você quer dizer? Nós assinamos um acordo. Uma vez divorciados, não temos mais nada a ver um com o outro. Você não tem mais controle sobre mim."

Ele a encarou com um olhar sombrio, com os olhos arregalados, como se quisesse devorá-la inteira.

"Divorciar ou não, isso também depende de mim!"

Sua voz era feroz, autoritária e tirânica, como um déspota emitindo suas ordens.

Ela empalideceu, como se tivesse perdido toda a cor de seu sangue.

Suas palavras a aterrorizaram.

Ela engoliu em seco com dificuldade, tentando recuperar a calma. "Isso, temo, não depende de você. A Tina é a esposa escolhida pelo seu pai. Se você casar com outra, como vai explicar isso para a sua tia e para a família Martins?"

Felipe esboçou um sorriso frio e sinistro. "Quem eu deveria temer? Se você me irritar, nada vai acontecer como você espera!"

Sua voz era gélida, como se estalactites se chocassem, enviando calafrios pelas costas dela.

Ela apertou os punhos, juntando coragem.

Não podia enfrentá-lo diretamente, tinha que ser suave para vencer a força!

Depois de um silêncio, ela soltou os dedos e forçou um sorriso irônico. "Sr. Martins, eu sou apenas uma figurinha sem importância, não mereço sua atenção. Me trate como um peido e me deixe ir, por favor."

Felipe ficou surpreso por um momento, seus olhos escuros brilharam ligeiramente.

Ela estava tentando ser esperta com ele?

"E se eu não quiser deixar?"

Havia um duplo sentido em suas palavras!

Ela respondeu com um sorriso sem graça, dando tapinhas em seu ombro numa tentativa de agradar. "Segurar um peido é desconfortável e prejudicial à saúde, é melhor deixar sair. Você se sentirá mais leve e revigorado."

Felipe sentia como se todo o seu fogo interior estivesse preso, querendo puni-la severamente para aliviar sua raiva!

"De todo o seu corpo, é a sua boca que eu mais detesto."

Ela estremeceu com um arrepio, cobrindo a boca com as mãos, com medo que ele a dominasse à força novamente.

"Eu também sei quando recuar. As aves escolhem a árvore para pousar, e os súditos escolhem o líder a quem servir. Se você não me quer, é justo eu escolher outro patrão, não é?"

Sua voz mudou de tom. "Mas fique tranquilo, eu vou terminar o que comecei, do início ao fim."

Felipe franziu a testa, ele não gostava da palavra "fim".

"Eu nunca duvidei da sua capacidade de trabalho."

Ângela Alves levantou a cabeça, olhando para ele com seus olhos grandes, a teimosia inata brilhando em seu olhar.

"Eu não posso ficar abaixo da Helena. Se fosse você, aceitaria?"

Felipe estendeu a mão e a colocou sobre sua cabeça, seu rosto bonito ganhando uma expressão ainda mais impenetrável sob a luz.

"Você já está admitindo a derrota antes mesmo de começar?"

Quando ele disse isso, Ângela Alves só pôde achar ridículo.

Não é por causa do favoritismo dele, por causa de sua indulgência, que ela se sente desesperada?

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