Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 700

Ângela estava tão indiferente quanto uma brisa leve: "Você está pensando demais. Ontem fomos passear no pequeno mercado à noite e acabamos em uma loja de roupas tradicionais. Achei os vestidos lindos e comprei um. O que a preferência dos homens tem a ver com o fato de se vestir bem? Aos olhos de alguém que você ama, qualquer pessoa é um belo jardim. Se ele realmente gostar de você, mesmo com o rosto limpo, ele a achará bonita, como se você tivesse um filtro natural nos olhos. Mas se ele não gostar, não importa quão bem você se vista, aos olhos dele você é apenas um grão de arroz preso nas roupas dele."

Essas palavras atingiram Leila como um golpe certeiro.

"É claro que Felipe gosta de mim, então, mesmo sem se vestir bem, ele me acha maravilhosa. Já você, uma mulher desprezada, não importa o quanto se vista bem, sempre será vista como uma tentativa falha de beleza."

"Então, do que você tem medo?" - Ângela sorriu com desdém, deixando-a sem palavras, com o rosto corado de vergonha.

"Ângela, ela está morrendo de inveja, isso está estampado em seu rosto" - disse Deise, aproximando-se: "Uma mulher que usa meios escusos para progredir na vida deve se sentir muito insegura por dentro."

Ao ouvir isso, Ângela começou a suspeitar que Deise sabia de algo mais profundo.

Parecia que o relacionamento dela com Felipe era mais do que apenas um flerte casual.

"A inveja é feia, ela muda você. O que tiver que ser seu será, e o que não for, não adianta forçar. Melancia forçada nunca é doce."

Ela balançou o leque em suas mãos e entrou no carro.

Leila queria jogar o frasco de antibióticos que estava segurando no chão, desejar que Ângela fosse devorada por uma superbactéria, que seus órgãos falhassem e que ela morresse sem um lugar para ser enterrada. Eu queria ver como ela se gabaria disso.

Leila seguiu Ângela e entrou no carro, sentando-se propositalmente ao lado dela.

Ângela riu desdenhosamente: "Não tem problema, no final das contas, preferiria morrer com honra a viver pela metade. Se eu morrer, certamente te levarei comigo. Não será tão ruim ter companhia no caminho dos mortos."

O rosto de Leila se contorceu em espasmos: "Então vamos ver quem vence no final."

Embora ela se mostrasse desafiadora, por dentro temia uma luta onde ambas sairiam perdendo.

Ela queria ser a matriarca da família Martins, brilhar intensamente, não morrer junto com Ângela e deixar que outros se beneficiassem da situação.

"Se lutarmos até o ponto de destruição mútua, o que você ganha com isso? Pode não parecer, mas agora que Deise está tão perto de você, se ela assumir o controle, será muito mais cruel. Ela certamente não poupará seu filho".

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Destino Cruzado, Não Soltar!