Uma sombra inefável de escuridão passou pelos olhos de Íris.
"Eles sabem que você é criança, por isso te tratam como tal. Mas eu não te vejo como criança, quero que você cresça, se destaque sozinho, sem precisar de um Zito imaginário para te proteger."
"Eu não preciso mais do Zito, agora estou em Cidade Mar, tenho meu primo e o Anjo para me proteger, ninguém pode me machucar. Meu primo até colocou... tantos seguranças ao meu redor, nunca estive tão protegida como em Cidade Estrela."
Íris olhou para o segurança que estava na porta.
Ela achava que não era para proteger o filho, mas para vigiá-lo, para observá-lo. Ele havia percebido alguma coisa?
Será que ele havia percebido algo?
"Ramalho, ter um relacionamento tão bom com seu primo deixa sua tia muito feliz. Mas neste mundo, só a sua tia o ama de verdade, tudo o que eu faço é por você."
perguntou Ramalho: "Então por que você sempre... me dá remédios que me deixam... tonto? E depois me leva para lugares muito... muito assustadores, onde todos usam máscaras, como se fossem... demônios?"
Íris suspirou: "Minha querida, é porque você fica doente, eu lhe dou remédios receitados pelo médico. Não há nada assustador, nem pessoas com máscaras, é tudo ilusão sua."
Ramalho franziu a testa: "Eu sei a diferença entre ilusões e... e realidade, você não pode me enganar. Se eu realmente estivesse... doente, por que só tenho crises quando te vejo? Estou bem o resto do tempo."
Íris respondeu: "Você também tem crises normalmente, só esquece delas, se não acredita, pergunte para o papai e a mamãe. Lembra dos seus bichinhos de estimação? Eles morreram de forma terrível, não foram mortos por outros, foi você quem os matou durante uma crise, mas você não se lembra. Seus pais esconderam isso de você para não te assustar, dizendo que foram mortos por um maníaco que maltrata animais."
Galeno correu para dentro de casa e pegou um lenço para secar suas lágrimas.
"Primo, não chore, não fique triste, eu acredito em você, esses animais certamente não foram mortos por você. Acho que foi o Zito, a tia dele o está protegendo e colocando a culpa em você."
"Obrigado, Galeno." - Ramalho baixou a cabeça, ainda muito abalado, os pequenos animais eram uma ferida aberta em seu coração, e só de pensar neles a dor era insuportável. Sua tia lhe dizer que foi ele quem os matou foi como jogar sal na ferida.
"Primo" - Galeno deu um tapinha no ombro dele: "a tia deve estar preocupada que a identidade de Zito seja revelada, por isso ela o acusa, dizendo que a ilusão é sua. Não se preocupe, nós nunca acreditaremos nela, só acreditamos em você."
Ramalho se levantou e foi até o espelho, olhando para seu reflexo, sua expressão de repente ficou muito séria.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Destino Cruzado, Não Soltar!
Estou no capítulo 806, manda mais...
Por que o escritório não nos dá uma resposta?...
Eu estava no capítulo 723, e agora não aparece mais, voltou para o 324. Já comprei muitos capítulos no Bee, não posso gastar mais. O suporte consegue me ajudar!...
Achei o capítulo q estava 723 e baixou tudo isso....
Eu estava no capítulo q a Ângela estava descobrindo sobre a Leila, q ela perguntou para Felipe se Angela tinha dado veneno para ela. Acho q era o capítulo 713 ou 720 algo assim...
Porm que vc não coloca no capítulo q estava antes, agora não lembro no q estava mas acho q era no 813, voltou muito para trás, já ficou sem graça, vou ter q parar de ler, que chato....
Estou no começo do livro ainda, acho que falta um pouco de romantismo, os pais dos gêmeos só brigam? Fica meio cansativo; ela devia ser mais inteligente e tentar conquistar o homem, mas só o espanta?....
Eu estava na.pagina 20 e agora voltou para a 9....
Ué o que está acontecendo? Voltou para trás a história?...
Agora deram pra repetir capítulos iniciais?! Que falta de respeitoco.os leitores!...