Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 601

Leila se enfiou no saco de dormir, encolhida como se ainda estivesse assustada.

Felipe mandou o segurança sair primeiro.

"De onde você tirou essa faca?"

"Eu tinha medo de que o AK mandasse alguém atrás de mim para me machucar, então comecei a carregar um canivete para me proteger" - disse Leila, gaguejando.

Os olhos escuros de Felipe brilharam na escuridão da noite, mostrando-se extraordinariamente afiados.

"Coloquei um segurança para protegê-la de perto. Do que mais você poderia ter medo? Você sabe que é sonâmbulo e ainda assim carrega uma faca à noite. Isso não é ainda mais perigoso?"

Leila fez beicinho: "Eu não tenho sido sonâmbula nos últimos dias, achei que o feitiço tinha sido quebrado. Não achei que fosse piorar" - disse ela, sentando-se e agarrando a manga dele: "Felipe, estou com muito medo, você tem que salvar a mim e ao bebê."

O olhar de Felipe se endureceu, tornando-se extremamente frio: "Você deveria ser grato por Ângela estar bem hoje. Não importa se está realmente sonâmbulo ou fingindo, eu não vou perdoá-lo. Lembre-se, se Ângela se machucar, eu não vou perdoá-lo. Lembre-se, se Ângela se machucar por sua causa, farei com que você perca seu filho, porque você não merece ser mãe."

Um nervo no rosto de Leila se contraiu discretamente, e ela sentiu um calafrio percorrer sua espinha.

"Como eu poderia estar fingindo? É verdade, a AK quer me punir, lançou um feitiço sobre mim. Minha cabeça ainda está girando, tão desconfortável."

A expressão de Felipe era gélida, com um ar ameaçador.

"Lembre-se sempre que sua vida e a de Ângela estão ligadas. Se algo acontecer a ela, você não viverá um segundo a mais. O que está no seu ventre não serve de amuleto para você. Eu não me importo em acabar com duas vidas de uma vez."

Deixando o aviso, ele se virou e saiu.

Leila, escondida em seu saco de dormir, cerrou os punhos com força.

Ela realmente queria destruir Ângela, transformá-la em cinzas para que nunca mais pudesse competir com ela por um lugar na família Martins como Lady.

Ângela entrou na tenda, olhou para o filho que estava dormindo em seu saco de dormir, aparentemente sem ser incomodado pelos ruídos do lado de fora.

Ela beijou a bochecha dele e se deitou para dormir.

Na escuridão, Galeno abriu os olhos, com uma chama de raiva brilhando neles.

Leila, aquela mulher malvada, ousara intimidar sua mãe. Ele lhe mostraria!

Na manhã seguinte, assim que começou a clarear, todos se levantaram para esperar o nascer do sol.

Galeno e Ramalho correram até Leila, levantaram-na e a sentaram em uma grande pedra para ver o nascer do sol.

O sol vermelho estava subindo lentamente no horizonte.

Ramalho e Galeno levantaram os braços e gritaram em saudação ao sol nascente.

"O sol está nascendo!"

Ramalho deu um pulo e correu para a cabana, levando Lira nos braços. Ele levava Lira para onde quer que fosse.

"Lira, vamos tomar sol."

As orquídeas gostam de sombra, por isso só podem tomar sol de manhã e à noite.

Para Leila, os dois pareciam monstros, conversando com uma flor como se ela fosse uma pessoa.

Ela queria ir embora, mas Ramalho a segurou: "Irmãzinha, você não gosta de brincar com Lira? Ela vai ficar triste."

Leila fingiu um bocejo, desesperada: "Estou com sono, vou voltar para a barraca para dormir mais um pouco."

Ramalho suspirou: "Ah, você é uma mulher tão sem graça, não é à toa que o primo não gosta de você."

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