Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 432

Felipe esboçou um sorriso malicioso nos lábios, erguendo calmamente o número de seu lance no leilão: cinquenta milhões.

A multidão se alvoroçou.

Ângela Alves não conseguiu resistir e olhou para trás mais uma vez. Quem seria esse magnata invisível? Será que ele realmente apreciava seu design ou havia algum outro propósito?

Henrique sentiu um lampejo de fogo em seu olhar. Era óbvio que estava sendo desafiado.

Ele tinha que ter aquele colar.

Quando tentou aumentar o lance, Ângela Alves segurou firmemente o número, implorando com os olhos que ele parasse, balançando a cabeça em negativa.

Ela ainda não estava pronta para se envolver com ele, e seus lances imprudentes a estavam deixando em uma situação difícil.

Henrique não queria causar-lhe mais problemas, nem deixar uma impressão de insensatez, então, com o coração apertado, desistiu.

Naquele final, o misterioso cavalheiro arrematou o colar de Ângela Alves pelo preço astronômico de cinquenta milhões.

Após o leilão, Ângela Alves quis encontrá-lo, mas ele já tinha ido embora, tão discreto.

Em uma noite, o assunto se espalhou por todo o círculo social e foi além...

De repente, Ângela Alves se viu entre os designers cujas obras eram consideradas as mais valiosas para colecionadores – e o mais importante, ela estava viva para ver isso!

As coleções que ela havia projetado, "Linguagem das Flores", "Secreta" e "Destino", causaram um frenesi entre os colecionadores. Um colar de platina da série "Linguagem das Flores", originalmente vendido por seis mil reais, foi inflacionado para duzentos mil no mercado.

"Se eu tivesse comprado mais colares naquela época, já estaria rico agora."

"Isso significa que podemos aumentar o preço da nossa nova coleção de primavera."

"Podemos lançar uma edição limitada autografada pela Gerente Alves, vai ser um sucesso absoluto."

...

No escritório de design, todos conversavam animadamente.

Naquela tarde, ela tinha uma consulta para tomar a segunda dose de antibióticos.

Todos os antibióticos passavam por rigorosos testes para garantir sua segurança.

Após a injeção, Ângela Alves, movida pela curiosidade, perguntou: "Doutor, que tipo de bactéria eu peguei que é tão resistente, precisando de injeções mensais de antibióticos?"

"Eu só organizo as injeções, para saber detalhes da doença você precisa consultar o Dr. Duarte na ala hospitalar. Ele cuidou de você na UTI", respondeu o médico, desviando do assunto.

Ângela Alves sentiu que algo estava errado.

Ao sair do ambulatório, dirigiu-se à ala hospitalar. Dr. Duarte não estava lá, então ela procurou a enfermeira que a tinha cuidado na UTI e entregou-lhe um envelope com dinheiro.

"Enfermeira Natacha, você poderia me dizer que bactéria eu peguei?"

A enfermeira rapidamente escondeu envelope com dinheiro no bolso e sussurrou, extremamente baixo: "Dizem que é uma superbactéria rara e letal, originária da selva amazônica, resistente a todos os antibióticos conhecidos até agora, uma coisa terrível. Quando você chegou, estava por um fio, os médicos não sabiam o que fazer. Felizmente, o instituto de pesquisa biológica desenvolveu um novo antimicrobiano eficaz, que conseguiu suprimir as bactérias em seu corpo e controlar a situação."

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