Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 431

Essas palavras foram como um dardo certeiro. Para Henrique, Vitória Martins era como chiclete grudado nos cabelos; não havia outra solução além de cortar tudo junto.

"Fique tranquila, eu não vou deixar ela incomodar a Ângela Alves."

Aquelas mulheres antes eram apenas para diversão e ele nunca a levara a sério, mas com Ângela Alves era diferente, ela era a mulher com quem ele queria se casar, e ele não permitiria que Vitória Martins estragasse essa relação.

Lourdes se aproximou e sentou-se ao lado de Ângela Alves.

"Cunhada, é verdade que você e o Sr. Dias estão namorando mesmo?"

Com um meio sorriso, Ângela Alves respondeu, "Eu e o Presidente Dias somos apenas amigos."

Os olhos castanhos de Henrique brilharam sob a luz, e ele sorriu charmosamente, "Começar como amigos é bom, assim Ângela Alves pode me conhecer melhor."

Lourdes piscou e sussurrou no ouvido de Ângela Alves, "Na próxima vez, eu te ajudo a ler as cartas, pra ver se ele é realmente seu grande amor."

Ângela Alves suspirou levemente, "Melhor não, nunca tirei uma boa carta, tem coisas que é melhor não saber."

Lourdes entendeu que ela se referia ao seu casamento com Felipe; se não fosse pela leitura de cartas, ela ainda estaria lutando, sem desistir de repente.

"Tudo vai ficar bem, cunhada, você é tão boa pessoa, certamente será feliz."

Ângela Alves abaixou o olhar e sorriu tristemente, suas longas pestanas projetando uma sombra sobre suas pálpebras.

Ela seria feliz novamente?

Ela não sabia.

O coração humano é frágil e volátil, imprevisível.

O futuro é sempre uma incógnita.

Henrique podia ver que ela estava ferida, e sabia que teria que redobrar seus esforços para curar suas feridas e conquistar seu coração.

Num canto sombrio da festa, um par de olhos observava secretamente.

Uma máscara fria ocultava todas as expressões do homem, fazendo-o parecer um iceberg.

Naquela noite, Felipe não mostraria seu verdadeiro rosto, porque seu sósia estava ocupado em uma mansão na montanha.

Como era uma festa artística, os membros naturalmente traziam suas obras de arte.

O outro: dois milhões.

Henrique: três milhões.

O outro: quatro milhões.

...

Ângela Alves respirou fundo e puxou a manga de Henrique: "Presidente Dias, este colar não vale tanto assim, deixe para o outro. Se você gosta, eu posso fazer outro para você."

Para Henrique, não era apenas um colar; era uma questão de competição entre homens.

"Seu colar, não importa o preço, vale a pena."

Henrique levantou a placa sem hesitar: dez milhões.

Todos ali presentes respiraram fundo, o Sr. Dias estava, claramente, disposto a gastar uma fortuna por um sorriso da sua musa.

Vitória Martins quase torceu a boca de desgosto. Aquele desgraçado do Henrique, ou tinha sido enfeitiçado, ou estava sob o efeito de alguma mandinga.

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