Felipe mexeu os lábios, como se quisesse dizer algo, mas engoliu as palavras e se virou, caminhando para fora.
Ângela Alves puxou o cobertor sobre a cabeça, as lágrimas rodando nos seus olhos.
Se não fosse pelo erro médico no passado, talvez ela ainda fosse apenas uma pequena assistente de design, lutando para se estabelecer no trabalho, e jamais teria cruzado caminhos com ele. Quem diria que uma vida tão ordinária poderia também ser uma fonte de felicidade?
No dia seguinte, Leila foi até a GM.
Ela pensou durante toda a noite, não podia simplesmente esperar que ele se divorciasse, tinha que fazer algo para solidificar sua posição.
"Felipe, você não pode continuar me deixando de lado, eu quero ser sua mulher, e quero ter um filho."
Com um filho, ele jamais poderia pensar em se livrar dela. Ela iria grudar nele como chiclete, para sempre.
Um arrepio de frieza passou pelos olhos de Felipe.
Ele já esperava por esse pedido, não era uma surpresa.
A sua ganância iria custar caro.
"Esta noite, mandarei alguém te buscar."
Leila sorriu triunfante, rebolando enquanto saía.
À noite, na Vila no meio da montanha, a luz era tênue e sombria.
Quando a mulher entrou, o homem que a esperava estava sentado no sofá, vestindo um robe, parecendo preguiçoso e encantador.
Ele serviu duas taças de vinho tinto, entregando uma a ela.
"As luzes estão tão baixas," ela comentou, tomando um pequeno gole.
"Isso é que é romantismo," ele respondeu secamente.
Ela sorriu. "Eu adoro romance."
Esvaziou a taça de vinho e começou a se despir.
"Felipe, esta noite, vou fazer você se sentir nas nuvens."
Vestiu-se e pegou o celular, com um toque suave, enviou o vídeo gravado.
Nesse momento, Ângela Alves estava tomando café da manhã.
Ao ver o vídeo, sentiu-se atordoada, como se um trovão a tivesse atingido.
"...Felipe, você é incrível, eu adoro isso, não pare, ah..."
Uma onda de náusea subiu do estômago de Ângela Alves, e ela quase vomitou o leite que acabara de beber.
Embora a imagem de Felipe com outra mulher frequentemente invadisse seus pensamentos, ver com os próprios olhos foi mil vezes mais chocante.
Era como se um balde de ferro fundido tivesse sido derramado em seu peito, o metal quente queimando seus órgãos e cada célula.
Uma dor aguda emanava do seu coração, tirando-lhe o fôlego e fazendo-a se curvar, lutando para não cair.
Ela fechou os olhos lentamente, o desespero a envolvendo como uma corrente suja, apertando-a sem deixar espaço para esperança, seu coração transformado em cinzas.
"Mamãe, o que aconteceu? Você está se sentindo mal?" Uma vozinha infantil e suave veio do lado.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Destino Cruzado, Não Soltar!
Estou no capítulo 806, manda mais...
Por que o escritório não nos dá uma resposta?...
Eu estava no capítulo 723, e agora não aparece mais, voltou para o 324. Já comprei muitos capítulos no Bee, não posso gastar mais. O suporte consegue me ajudar!...
Achei o capítulo q estava 723 e baixou tudo isso....
Eu estava no capítulo q a Ângela estava descobrindo sobre a Leila, q ela perguntou para Felipe se Angela tinha dado veneno para ela. Acho q era o capítulo 713 ou 720 algo assim...
Porm que vc não coloca no capítulo q estava antes, agora não lembro no q estava mas acho q era no 813, voltou muito para trás, já ficou sem graça, vou ter q parar de ler, que chato....
Estou no começo do livro ainda, acho que falta um pouco de romantismo, os pais dos gêmeos só brigam? Fica meio cansativo; ela devia ser mais inteligente e tentar conquistar o homem, mas só o espanta?....
Eu estava na.pagina 20 e agora voltou para a 9....
Ué o que está acontecendo? Voltou para trás a história?...
Agora deram pra repetir capítulos iniciais?! Que falta de respeitoco.os leitores!...