Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 411

Ele estava ao lado da cama, observando silenciosamente o delicado rosto dela sob a luz do luar.

A cada segundo, ele sentia um desejo avassalador de abraçá-la e puxá-la para perto de seu peito.

Mas ele não podia, e precisava conter-se com todas as suas forças.

Ângela Alves não estava dormindo, sentia-se como se estivesse em meio a uma tempestade de emoções.

Esse cretino, em plena madrugada, por que tinha voltado às escondidas e entrado em seu quarto? O que ele pretendia fazer?

Havia no ar um leve aroma, que ela estava certa de que era de uma dessas influenciadoras digitais.

Que nojo, era repugnante. Não era apenas o cheiro do perfume, mas também o odor de libertinagem.

Ela sentia vontade de vomitar.

Na verdade, não era perfume, mas o cheiro do sabonete que Felipe usara no banho, pois sabia que ela detestava o odor de outros perfumes femininos nele.

O olhar de Felipe pousou em seus lábios vermelhos e tentadores, e ele mal podia resistir à tentação de provar aquele sabor.

Inconscientemente, ele se inclinou para frente.

Ângela Alves estava fervendo de raiva por dentro, sentiu a ira subir à cabeça, e subitamente abriu os olhos.

O rosto bonito do homem estava a apenas um centímetro do dela, seus lábios quase tocando os seus.

Ao vê-la abrir os olhos de repente, ele levou um susto, e seu corpo ficou rígido.

Ângela Alves também se assustou, sem saber o que ele pretendia fazer.

Parecia que o tempo havia parado naquele momento.

Eles se olhavam fixamente, com os reflexos um do outro preenchendo suas íris, como se tudo mais no quarto tivesse desaparecido, restando apenas eles dois.

Suas respirações se misturavam, numa intimidade angustiante.

Felipe realmente queria continuar e beijá-la profundamente.

Mas, no final, ele se conteve e se endireitou.

Ângela Alves puxou instintivamente o cobertor.

"O que você está fazendo no meu quarto?"

De qualquer forma, ela não o queria mais. Poderia muito bem jogar tudo para o alto e deixar que ele se enchesse de concubinas.

O coração de Felipe tremeu ligeiramente com suas palavras, o que não era bom sinal. Significava que ela não se importava mais com ele.

Se não se importava, também não se incomodaria.

"Não adianta continuar resistindo, isso não trará benefícios para você."

Ângela Alves riu zombeteiramente. "Eu até pensei que o Sr. Martins realmente amasse Leila profundamente, mas vejo que não passa disso."

Mesmo que Leila fosse o seu grande amor, a queridinha que recebia todas as atenções, isso não o impedia de buscar prazer com outras mulheres. Os homens, afinal, eram seres capazes de separar completamente sentimentos de necessidades físicas.

Felipe permaneceu ao lado da cama, olhando-a profundamente.

Seu coração era pequeno, cabia apenas ela, e todos os seus sentimentos pertenciam somente a ela.

Mas ele teve que adotar um tom zombeteiro e frio, "Eu também pensei que você fosse uma mulher que sabe como começar e terminar uma relação, mas vejo que me enganei."

Ela riu friamente: "As pessoas mudam."

Antes, ela podia ser desapegada porque não tinha preocupações ou amarras.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Destino Cruzado, Não Soltar!