Cecilia os seguiu para o lugar onde estavam hospedados.
A mansão era repleta de flores vibrantes, uma visão que, estranhamente, não se alinhava ao jeito de seu inquilino.
Yago não os acompanhou.
Ao ver uma mulher acompanhando Cícero, as criadas curvaram-se um pouco em sinal de respeito.
“Sr. Reese.”
O homem as dispensou.
Quando adentraram a sala de estar, Cecilia perguntou: “Como está se sentindo?”
Ontem, no telefone, ele havia dito que tinha acabado de recuperar a consciência e que ainda levaria muito tempo para se recuperar. Quando chegou, pensou que o veria no hospital, mas, para sua surpresa, ele não apenas foi buscá-la no aeroporto, como a levou para comer também.
Cícero virou-se para encará-la e continuou em silêncio, então sua mão esguia começou a desabotoar a camisa, e antes que Cecilia pudesse reagir, ele já a havia tirado.
“O que está fazendo?” Ela gelou.
O homem jogou a peça de roupa no sofá ao lado e virou-se.
Instintivamente, a mulher virou a cabeça não se atreveu a olhá-lo. “Por que fez isso?”, perguntou.
“Não acabou de perguntar como eu estava?” Sua voz era magnética, rouca.
Só então ela olhou em sua direção e estudou seu peito robusto cheio de cicatrizes. Algumas pareciam mais severas, outras ainda tinham pontos e não haviam cicatrizado, provocando uma visão arrepiante.
Havia choque absoluto em seus olhos.
“Nathaniel é o responsável por isso?”
Cícero não mentiu. “Não pelas antigas, mas pelas recentes, sim.”
Cecilia também se viu relembrando aqueles tempos. Naquele época, o amigo era um garoto gordinho e vivia no orfanato, e não conseguia se defender das outras crianças. Parecia ter um gosto especial por se enfiar em brigas, e houve momentos em que ela teve que intervir e ajudar.
“Difícil acreditar como o tempo passa rápido. O garoto gordinho do passado se transformou num jovem bonito.”
Cícero sentiu um nó na garganta. “Não sou um jovem, sou um homem.”
O calor de sua respiração varreu-a de cima, fazendo-a perceber que havia algo errado entre os dois, então, abotoou o último botão da camisa dele se deu um passou para trás. “Que tal eu ficar no hotel esta noite e voltar amanhã cedo para cuidar de você?”, sugeriu.
Com o status e classe social que possuía, não precisava que ninguém cuidasse dele. O motivo pelo qual a convenceu a ir ali eram dois. Primeiro porque seus ferimentos eram, de alguma forma, culpa dela. Em segundo lugar, porque eram amigos.
Com leve desagrado, Cícero desviou os olhos cativantes e perguntou: “Tem medo que eu vá te comer?”
“Você deve estar brincando”, respondeu ela um pouco envergonhada.
“Fica, então. Já pedi para arrumarem um quarto para você.” Ele fez uma pausa e acrescentou: “Não se preocupe, tem muitas camas aqui.”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Despedida de um amor silencioso
Precisamos de atualizaçoes Por favor...
Novamente parou as atualizações, está muito cansativo, não tem nada interessante, Cecília quase nunca fica com o Nataniel......
Eu comecei amando este livros, mas infelizmente, a estória ficou sem sentido, os velhos personagens foram esquecidos, entraram outros que não tem nada a ver, eu me forço a lê, pois não gosto de parar no meio do caminho......
Como faço pra desbloquear os episódios?...
Eu desisti desde o capítulo 1900. Triste mas realidade. Um site de leitura gratuita n era pra tratar seus leitores assim. Entrei só pra olhar e me deparei com a mesma situação de meses atrás. Muito feio e triste!...
Eu só pago se liberarem todos os capítulos, ficar nesse lengalenga, com falta do respeito com os leitores, liberando 4 capítulos por vez , e as vezes temos que esperar 1 mês para ler 4 capítulos. Absurdo!...
É o cúmulo do ridículo,...
O livro já parece mais uma "no eka mexicana", é, agora, temos que pagar??...
Jura,não da pra acreditar que esperamos um mes para depois só achar capitulos sobre o matheus, por favor te peço gentilmente acaba com esse livro logo........
Otimo voltamos a tee atualizaçoes o auto testa a de ferias...