O clima inesperadamente tinha esquentado, e a luz do sol invadia o quarto em pontos dourados e suaves. Quando Cecilia acordou, a maior parte da neve lá fora já havia derretido, deixando apenas traços leves para trás.
Ela olhou para o relógio, já eram nove horas da manhã. Hoje seria o dia em que ela iria ao hospital para tirar os curativos.
Assim que estava pronta para sair, após organizar tudo para Eduardo, ele segurou sua mão, parando-a de repente. “Mamãe, o Sr. Rainsworth é meu papai, não é?”, perguntou, com uma voz pequena, mas determinada.
Cecilia sabia que esse momento chegaria. Respirando fundo, assentiu. “Sim.”
“Mamãe, eu tenho um pai agora. Eu não sou mais uma criança sem valor, certo?” Os olhos de Eduardo brilharam de esperança.
As palavras “criança sem valor” atingiram Cecilia como uma onda de culpa, despertando um desconforto profundo, se deu conta do quanto seus filhos haviam sofrido junto com ela ao longo dos anos.
“Claro, você e Jon têm um pai e uma mãe”, disse.
Eduardo continuou: “Mamãe, quando você voltar do hospital hoje, vamos visitar o Jon no jardim de infância com o papai. Vai ser uma surpresa legal.”
Ouvindo isso, Cecilia lembrou-se de como Nathaniel estava frio com ela ultimamente e se perguntou se o homem aceitaria.
“Se você quiser ver o Jon, podemos ir nós dois”, explicou, hesitante. “O papai pode estar ocupado com o trabalho e talvez não tenha tempo.”
“Perguntei a ele ontem e disse que teria tempo à tarde”, respondeu Eduardo, sem hesitação.
Cecilia se viu em uma posição difícil, incapaz de recusar ou concordar.
“Mamãe, por favor”, implorou Eduardo, balançando levemente a mão dela.
Cecilia suspirou e cedeu: “Tudo bem, então.”
“Vou esperar você e o papai em casa”, disse, com os olhos cheios de felicidade.
Por algum motivo, um sentimento de inquietação tomou conta de Cecilia ao ver seu filho aceitar tão facilmente Nathaniel como seu pai e começar a chamá-lo de “papai.” Era como se o filho que ela criou estivesse sendo levado dela em um instante.
Ela ignorou os dois e continuou andando.
Miranda não parava de provocá-la. “Por que seu marido cego não veio com você hoje? Um homem cego e uma mulher surda, uma combinação perfeita.”
Diante das palavras ofensivas, Cecilia parou, com as mãos fechadas em punhos apertados.
Ela ainda precisava buscar Eduardo e ir visitar Jonathan, então continuou a ignorar Miranda.
A mulher a observou se afastando e continuou a provocá-la.
No passado, Miranda sempre invejara Cecilia, pensando que ela tinha sorte por ter se casado com Nathaniel. Mas agora, percebia que Adriano era a escolha certa. Pelo menos não era cego e tinha sua própria carreira.
Ela disse a Felix: “Vamos ao jardim de infância.”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Despedida de um amor silencioso
Precisamos de atualizaçoes Por favor...
Novamente parou as atualizações, está muito cansativo, não tem nada interessante, Cecília quase nunca fica com o Nataniel......
Eu comecei amando este livros, mas infelizmente, a estória ficou sem sentido, os velhos personagens foram esquecidos, entraram outros que não tem nada a ver, eu me forço a lê, pois não gosto de parar no meio do caminho......
Como faço pra desbloquear os episódios?...
Eu desisti desde o capítulo 1900. Triste mas realidade. Um site de leitura gratuita n era pra tratar seus leitores assim. Entrei só pra olhar e me deparei com a mesma situação de meses atrás. Muito feio e triste!...
Eu só pago se liberarem todos os capítulos, ficar nesse lengalenga, com falta do respeito com os leitores, liberando 4 capítulos por vez , e as vezes temos que esperar 1 mês para ler 4 capítulos. Absurdo!...
É o cúmulo do ridículo,...
O livro já parece mais uma "no eka mexicana", é, agora, temos que pagar??...
Jura,não da pra acreditar que esperamos um mes para depois só achar capitulos sobre o matheus, por favor te peço gentilmente acaba com esse livro logo........
Otimo voltamos a tee atualizaçoes o auto testa a de ferias...