Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 602

Após organizar tudo, Nathaniel finalmente terminou seu trabalho do dia.

Ao chegar à entrada da Vila Daltonia, permaneceu no carro.

“Chegamos”, Marcelo o lembrou mais uma vez.

Só então Nathaniel saiu do carro.

Cecília estava no sofá mexendo no celular, e o cansaço a fez adormecer.

Quando Nathaniel entrou e soube pela governanta que ela dormia no sofá, logo se aproximou e tocou seu braço para acordá-la.

“Nicholas...”, murmurou.

Naquele dia, o homem também a segurara pelo braço, e instintivamente chamou o nome dele.

Imediatamente, Nathaniel retirou a mão.

Cecília acordou com o próprio murmúrio. Ao abrir os olhos, encontrou o homem em pé na sua frente, o rosto dele exibindo uma expressão fria.

“Você voltou”, disse.

Nathaniel não respondeu, apenas subiu as escadas em silêncio.

Ignorada, Cecília o observou se afastar, sem saber o que dizer.

À noite, Nathaniel dormiu em seu quarto, e Cecília dormiu sozinha.

Quando Eduardo levantou para ir ao banheiro, percebeu que já eram três da manhã. Ele não se lembrava de que horas tinha adormecido.

Ele foi até o quarto de Cecília, abriu a porta e encontrou a mãe deitada sozinha na cama.

“Onde está o papai canalha?”, se perguntou.

Ele saiu do quarto, foi até o quarto de Nathaniel e abriu a porta, que estava destrancada.

Sob a luz fraca, viu o homem deitado imóvel na cama.

Ainda acordado àquela hora, Nathaniel ouviu o som da porta se abrindo e sentiu uma pontada de esperança. “Cecília?”

“Sou eu.” A voz suave do menino ecoou.

A decepção estava estampada no rosto de Nathaniel. “O que você quer?”

“Por que você não está dormindo com a mamãe?”, Eduardo entrou, com uma expressão de confusão.

No entanto, não podia elogiar Nathaniel só porque era seu pai. E se ele ficasse arrogante, desfilando e ignorando a mamãe? Eu preciso ser esperto.

Por que eu disse isso em voz alta?

Eu e Jon vamos herdar tudo eventualmente.

“Como você deve me chamar?”

“Papai.”

“Vai se comportar?”

“Sim.”

“Bom garoto. Seja obediente e não faça perguntas desnecessárias.”

Eduardo ficou sem palavras.

Por fim, Nathaniel acompanhou o filho até a saída do quarto.

Depois que o menino saiu, fechou a porta com um estrondo. Eduardo tentou abrir novamente, mas já estava trancada por dentro.

Sozinho do lado de fora, murmurou baixinho: “Droga...”

Depois suspirou, resmungando para si mesmo: “O que eu faço? Por que eles estão brigando?”

Eduardo sentiu que precisava pensar cuidadosamente sobre como ajudar os dois a superar suas barreiras emocionais e se reconciliar.

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