Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1900

No Royale Club, Vivian também tinha aparecido.

Cecília franziu a testa. “Você está grávida. Por que veio?”

Vivian se agarrou ao braço dela, toda fofa. “Relaxa, não vou beber. É raro a gente, meninas, sair junto, não podia perder.”

“Tudo bem, mas toma cuidado”, Cecília disse, levando-a para um canto tranquilo onde ela não fosse esbarrada.

“Pode deixar”, Vivian assentiu, obediente.

Até ali, a gravidez não tinha sido tão difícil, só enjoo de vez em quando. Tirando isso, ela estava bem. Mesmo assim, Cecília cuidava dela como se fosse de porcelana, sempre por perto.

Enquanto isso, Lucille, Manuela e Carolina se divertiam muito.

Carolina queria chamar o Sandro, mas as outras logo cortaram. “Nem pensar. É noite só das meninas. Sem homens.”

“Está bem.” Ela ficou um pouco desapontada.

Os sentimentos dela pelo Sandro só cresciam. Gostava da seriedade dele, até do jeito meio distante às vezes. Queria passar todos os dias ao lado dele.

Com Cecília ali, o grupo de mulheres bonitas chamava bastante atenção. Um jovem rico se aproximou: “Oi, meninas, essa rodada é por minha conta.”

“Você vai pagar?” Lucille olhou para ele, surpresa.

O cara achou que ela estava impressionada com a oferta. “Claro. Bebam o que quiserem. Sem medo.”

Enquanto falava, os olhos dele estavam presos em Manuela. Entre as cinco, ela realmente era a que mais se destacava. Se não fosse pela cicatriz de Cecília, até poderia competir com ela.

“Quer dançar comigo, linda?” Ele estendeu a mão para Manuela.

Ela encarou a mão meio gordurosa dele, com uma expressão frio. “Não, obrigada.”

O cara congelou no meio do gesto.

Será que esse cara não sabe com quem está falando? Essa é a esposa do Daniel. E esse lugar é dele.

Depois para Lucille. “Ela já é casada.”

Por fim, apontou para si. “E eu tenho namorado... Ele é lindo, alto e forte o suficiente para te derrubar com um golpe só.”

As outras meninas já estavam acostumadas com as cantadas de Carolina para Sandro.

Ela achou que, depois de tudo isso, o cara desistiria. Mas, ao contrário, ele riu. “Quem disse que quem é casada não pode fazer amigos?”

Ele as avaliou de novo. “Um grupo de mulheres lindas como vocês... Por que mais viriam a um lugar desses se não para fazer novos amigos?”

As palavras dele, que antes pareciam inofensivas, agora tinham um tom pesado. O jeito cheio de insinuações tentava testar os limites do grupo.

Carolina retrucou: “Como isso é algo apropriado para se dizer?”

“O quê? Eu falei algo errado? Se vocês fossem tão virtuosas, estariam em um lugar como esse?”

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