Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 76

“Abigail Zapata Monterrey”

Ô ideiazinha atravessada foi aquele happy hour com o Emiliano e a lambisgóia venenosa! Eu não via a hora de chegar em casa. Mas o Martim pareceu estar se divertindo e não me custava nada suportar aquela vaca por algumas horas, mas não precisavam ter sido tantas.

Quando eu entrei no carro eu me peguei pensando que ver o Emiliano com a Camila já não me incomodava como antes, como me incomodou na praia. Me incomodava mais pelo fato de o Emiliano estar com uma mulher que claramente não o merecia, do que por ele estar com uma mulher que não era eu. E eu percebi justamente porque isso foi o que eu pensei quando me despedi deles, que eu lamentava por ele estar com uma mulher que não o faria feliz. Foi a primeira vez que eu pensei assim e não que ele deveria estar comigo. Foi estranho constatar isso. Mas não foi a única coisa que eu percebi.

Eu também estava sentindo uma irritaçãozinha que eu não sabia de onde vinha. Não era nem pela Camila, porque com uma dose cavalar de deboche e muitas indiretas eu mantive a Barbie periguete sob controle. Então o Martim entrou no carro e o perfume dele exalou no ar, me causando uma sensação que eu nunca havia sentido, era algo como saudade, misturada com vontade e necessidade.

E à medida em que o carro se deslocava pelo trânsito aquilo foi me incomodando e a minha irritação só aumentou. Eu queria que ele parasse aquele carro logo e me beijasse, porque desde que entramos naquele bar eu me senti meio negligenciada.

Não que ele não tenha me dado atenção, porque ele deu, mas eu tive que dividir a sua atenção com o Emiliano e a aquela criatura enervante. E ele me deu pequenos beijos, nada além de estalinhos, e eu queria que ele me beijasse de verdade, com um daqueles beijos quentes e profundos que ele me dava, um daqueles que ele invadia a minha boca como se dissesse que ela pertencia a ele. Mas não, foram só estalinhos.

Quando ele finalmente estacionou na garagem, ao invés de me beijar, ele ia começar a falar e eu já estava sem paciência de esperar que ele fizesse o que eu queria. Então eu o beijei e a minha irritação começou a arrefecer e eu me dei conta de que eu estava irritada porque eu queria que ele me beijasse, que me tocasse.

Eu estava irritada porque eu estava com tesão, desde que ele prometeu que quando chegássemos em casa ele me ensinaria outras coisas. E aí eu me dei conta de que aquele homem excessivamente gostoso ao meu lado estava me transformando eu uma ninfomaníaca que só conseguia pensar em arrancar a roupa dele. Mas aí outro insight brilhou em minha mente, eu queria tirar a roupa dele, não de qualquer um, mas a dele.

E ele brincou comigo e começou a desabotoar a minha camisa e era sexy a forma como ele me olhava enquanto fazia isso, o sorriso em seus lábios, me vendo ali pedindo por ele, quase como se ele dissesse “eu te avisei que eu era gostoso”. Mas ele era mais do que gostoso. Ele era irresistível!

Capítulo 76: Depois do happy hour 1

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