“Martim Monterrey”
Depois que a Abigail e eu desfrutamos daquele momento perfeito dentro do carro, e quando eu finalmente senti que poderia ficar de pé sobre as minhas pernas outra vez, eu a chamei para entrar. Ela estava toda manhosa e a vontade que eu senti de abaixar o encosto do banco e dormir ali com ela agarrada a mim foi quase impossível de resistir. Mas a noite estava esfriando e eu não queria que ela ficasse resfriada.
Depois que eu coloquei a sua lingerie no lugar e abotoei a sua camisa, ela saiu do meu colo relutante, esbarrando na buzina do carro outra vez e nós caímos na risada, como dois adolescentes bobos. Eu me recompus e antes de sair do carro eu a beijei outra vez e suas mãozinhas gananciosas já estavam se espalhando sobre mim.
- Melhor entrarmos antes que eu resolva te levar para o banco de trás! – Eu sussurrei em seus lábios e a sua risadinha me fez pensar que ela não se oporia.
Nós saímos do carro e entramos em casa rindo, como se estivéssemos chegando em casa fora de horário, escondidos, e estivéssemos fazendo o que não devíamos.
- Eu quero água! – Ela sussurrou e nós fomos para a cozinha.
Entramos no escuro e, enquanto eu tateava à procura do interruptor ela esbarrou em uma das banquetas do balcão que caiu e levou a seguinte para o chão, fazendo um estrondo que acordaria a todos na casa. Ela apenas me olhou, no momento em que eu acendi a luz, e começou a rir e ela estava tão linda e parecia feliz que eu não pude evitar e ri com ela.
Mas eu não queria apenas rir, eu queria mais dela, dessa mulher cheia de fogo e de desejo e que não se importava em pedir o que queria e que me fazia sentir como se eu existisse apenas para ela, para o prazer dela. Então eu me aproximei enquanto ela virava o copo de água na boca e a abracei por trás, tirei o seu cabelo do caminho e comecei a dar beijos em seu pescoço perfeito.
- Vai me ensinar mais alguma coisa, ursinho? – Ela perguntou em um tom cheio de provocação.
- Só se você quiser! – Eu falei em seu ouvido.
- Eu quero! Vamos subir ou vai ser aqui mesmo?
E aí eu queria colocá-la sobre o balcão da cozinha e possuí-la com a mesma intensidade que ela me possuiu naquele carro. Mas eu me lembrei que tinha gente demais naquela casa e o balcão da cozinha teria que ficar para outro momento.
- Vamos subir! – Eu a puxei para fora da cozinha e nós subimos as escadas abraçados e trocando beijos, enquanto ela ria como se compartilhássemos um segredo muito divertido.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...