Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 176

“Maurice Lanoy”

O prédio que eu estava construindo desabou e agora o mundo estava desabando sobre a minha cabeça. Eu precisava fazer um pronunciamento público, mas o que eu diria? Eu comecei a verificar todas as documentações da obra, não a que eu passei para a auditoria, mas a documentação real e estava tudo errado, mas tinha a minha assinatura em tudo. Como eu caí nessa armadilha?

O Franco Albuquerque entrou em minha sala bufando de raiva e me pegou pelo colarinho, estava com os olhos injetados de raiva, eu nem sabia que um homem da idade dele poderia ter tanta força. Ele me empurrou direto para a parede, me sacudindo.

- Seu moleque! Que merda você fez seu francês de meia pataca? – Ele estava literalmente espumando nos cantos da boca.

- Franco, a arquiteta, ela me deu um golpe e... – Eu tentei explicar, mas ele me sacudiu.

- A arquiteta, seu molóide, traiu o Monterrey e o Quintana, vai me dizer que você confiou nela? – O Franco me sacudia como se eu fosse um retalho velho.

- Franco, eu não pensei...

- Ah, claro que você não pensou, você não pensou mesmo! Você estava comendo aquela puta e se esqueceu que ela é uma maldita piranha traidora! – Ele me sacudiu com mais força e minha cabeça bateu na parede.

Eu poderia ter revidado, mas ele tinha dois seguranças enormes atrás dele e eu não ia correr o risco de levar um safanão daqueles dois.

- Franco, é melhor nos acalmarmos e encontrarmos uma solução para isso juntos. – Eu sugeri.

Ele estava tão enrascado quanto eu, afinal nós tínhamos um contrato assinado e o nome da empresa dele circulava em todas as mídias como a dona do projeto, eu era o construtor, mas aquilo lá era dele.

- Juntos? – Ele apertou um pouco mais o meu colarinho. – Ah, não, Maurice, juntos não, você pode apostar que eu não vou ser responsabilizado por isso e vou te afundar nessa lambança e quando isso terminar, nunca mais você constrói sequer uma casinha de palitinhos de fósforo.

Ele ameaçou e me soltou, me arremessando no chão. Mas eu mal tive tempo para me levantar quando outros clientes invadiram a minha sala. Só um prédio havia desabado, mas todos os outros em construção e já construídos seriam questionados.

- Você já sabe, Maurice, eu vou acabar com você e se essa sua merda respingar em mim, eu vou fazer muito pior! – O Franco saiu dali, abrindo passagem entre os demais que já gritavam e avançavam para cima de mim como leões.

Eu senti que eu seria linchado ali por todos aqueles empresários irritados. Eu não tinha idéia do que eu ia fazer, eu não tinha patrimônio suficiente para cobrir todo o prejuízo que eu teria, eu já sabia que eu estava falido. Então o impossível pareceu acontecer. O grego estúpido entrou no meu escritório, com aquele sorrisinho estúpido.

- Senhores, por favor, vamos manter a calma, sim?! – O Nikos falou para o grupo a minha frente.

- Calma, Nikos? O prédio do Franco que ele estava construindo caiu, quem garante que não vai acontecer o mesmo com os outros? – Um dos empresários perguntou.

- Ninguém garante. Mas eu vou pedir a vocês como um favor a mim, o Maurice precisa resolver primeiro a situação mais grave, existem trabalhadores sobre os escombros daquele prédio. Então, vamos fazer o seguinte, vocês vão falar com a secretária, deixar o nome de cada um e daqui há vinte e quatro horas cada um de vocês vai receber uma ligação marcando uma reunião para atender um de cada vez, com calma e resolver todos os problemas que surgirem. O que acham? – O Nikos propôs.

Ele estava acalmando aqueles homens, isso me deu até uma fagulha de esperança de salvar a minha pele e a minha empresa. Eles murmuram por um breve momento e então concordaram com a proposta do Nikos.

Capítulo 176: Como as coisas vão acontecer 1

Capítulo 176: Como as coisas vão acontecer 2

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