Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 161

“Abigail Zapata Monterrey”

Eu tive que improvisar e sair depressa da minha sala para o do Emiliano antes que ele perdesse a cabeça e o Martim assistisse ao amigo arrancando a roupa da Pilar, porque era isso o que aconteceria se eles não fossem interrompidos e, por mais que eu quisesse ajudar a Pilar, o irmão mais velho dela não precisava vê-la se pegando com o melhor amigo. Então eu me levantei depressa dizendo ao Martim que com certeza não aconteceria nada e corri para a sala do Emiliano, pensando que eu realmente precisava tirar essas câmeras.

O Emiliano se sentou emburrado e o Martim o observava sem dizer nada. Eu estava achando que seria melhor o Emiliano se abrir logo com o Martim.

- Está tudo bem, Emiliano? – O Martim perguntou seriamente.

- Não, Martim, não está. – O Emiliano se limitou a responder.

- Mas é melhor ficar, daqui a pouco o homem misterioso chega e nós precisamos estar muito atentos ao que esse homem vai nos falar. Foco, Emiliano, cabeça sobre os ombros. – Eu chamei sua atenção e ele me olhou como se pedisse socorro.

Não demorou para o telefone tocar e a Pilar informar que o “meu amigo” havia chegado. Eu pedi para que ela levasse o homem para a sala de reuniões. Eu não sabia o que esperar, ou melhor, quem esperar. Nos encaminhamos para a sala de reuniões e eu fiquei surpresa ao entrar e ver dois homens ali. Eles se levantaram assim que nós entramos.

- Abigail, imagino. – O homem mais baixo, com uma semi calvície, nariz protuberante e muito sorridente se apressou.

- Sim, sou eu. – Eu apertei a mão que ele me oferecia. Ele me lembrava alguém. – Esses são Martim e Emiliano. E o senhor é...?

- É um prazer, eu sou Nikolaos Nomikos, mas pode me chamar apenas de Nikos. – Ele se apresentou gentilmente.

- Espera, você é o sogro do Maurice Lanoy. – O Emiliano apontou.

- Infelizmente pra mim. – O Nikos lamentou. – Mas o que posso fazer, minha filha é mimada e bateu o pé que quer esse projeto de homem como cachorrinho de estimação.

Eu tive que rir, quem diria que a pobre Cassandra, que parecia tão frágil e apaixonada, correria até o pai pedindo ajuda.

- Ela me contou sobre a conversa que teve com vocês. – O Nikos informou. – Mas antes deixem-me lhes apresentar o Francisco Freitas, imagino que saibam que ele possui uma rede de hotéis.

- Sim, é um prazer conhecê-lo. – O Martim se adiantou.

- Ótimo, ele também é um bom amigo e quase caiu nas garras do imbecil do Maurice, que pretendia plagiar o projeto que vocês fizeram para o Mário Bianchi e apresentar para o Francisco. E eu não poderia permitir que o meu amigo caísse nas garras daquele incompetente.

- Vamos nos sentar. – Eu sugeri e depois que todos tomaram seus lugares eu perguntei diretamente: – O que exatamente o senhor quer, Sr. Nikos?

- Pra começar, que vocês e o Francisco possam fazer negócios. Sei da competência de vocês. – O Sr. Nikos sorriu.

- Me permite, Nikos? – O Sr. Francisco se manifestou. – Conversei com alguns conhecidos que têm negócios com vocês e eles foram unânimes em dizer o quanto o trabalho de vocês é impecável, bem como me disseram que a nova arquiteta é muito refinada em suas idéias.

Verify captcha to read the content.Verifique o captcha para ler o conteúdo

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga