“Tomás Monterrey”
Desde o dia em que visitamos os apartamentos eu não via a Magda, mas o Max me ligou e disse que entregaria as chaves do apartamento para ela hoje e ela poderia se mudar, então eu resolvi dar uma ajudinha pra tia, não custava nada. Então eu peguei as chaves do apartamento com o Max e fui levar para ela. Quando cheguei no saguão do hotel, ela já estava esperando.
- Tia! Vim te buscar, estou com as chaves do seu apartamento. – Eu falei empolgado, imaginei que ela ficaria feliz em poder sair do hotel.
- Tomás?! Pensei que o Max mandaria um emissário. – Ela pareceu confusa.
- Ué, tia, eu sou o emissário! – Eu respondi e ela estava sorrindo.
- Você é um abusado moleque! – Ela respondeu ainda sorrindo e me fez gargalhar.
- Então eu já vou dizer, tia, a senhora está a maior gata com esse jeans! Ó, deu uma valorizada no corpão, hein, tia. – Eu sabia que ela ficaria brava, mas eu não resisti a brincar com ela, embora fosse verdade, a Magda era uma mulher muito bonita.
- Seu atrevido! – Ela deu um tapinha em meu braço se fazendo de ofendida, mas estava tentando abafar o riso.
- Já podemos ir? – Eu perguntei e ela fez que sim.
Quando chegamos no apartamento, eu entreguei as chaves a ela, que respirou fundo antes de abrir a porta. Ela parecia estar ansiosa, mas ao mesmo tempo com medo. Ela abriu e entrou. Eu entrei em seguida e fechei a porta. O lugar era muito bonito, arejado e entrava muita luz. Ela ficaria bem ali.
- Vem, tia, vamos para o quarto, vamos colocar suas coisa lá. – Eu chamei e nós fomos em direção ao quarto principal.
Era uma suíte de bom tamanho, com closet. Eu deixei as malas dela lá e me joguei na cama, que estava sem lençol. Apesar do apartamento estar mobiliado, a tia precisaria de um enxoval.
- Tia, vem pra cama comigo. – Eu chamei quando ela saiu do closet.
- Quê isso, garoto?! Se comporta! – Ela me olhou chocada.
Eu me levantei rindo e fui até ela.
- Tia, que mentezinha suja! Ou será que isso é carência? – Eu cheguei bem pertinho dela, eu era uns vinte centímetros mais alto e ela teve que olhar pra cima. – Se for carência, tia, é só pedir, eu resolvo o seu problema agora.
Ela arregalou os olhos pra mim, como se eu tivesse falado com ela que extraterrestres invadiram a terra. Então, porque não brincar um pouquinho mais? Eu a peguei pela cintura e a derrubei na cama, depois eu me deitei sobre ela e senti o cheiro do perfume no seu pescoço. Ela estava imóvel, eu podia sentir toda a tensão do corpo dela.
- E então, Magda, o problema é carência? Ou você só me acha interessante mesmo? – Eu falei no seu ouvido.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...