Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 158

“Letícia Oliveira”

Depois do que a Camila me disse, eu precisava dar um jeito de resolver a minha vida com o Enrico e garantir o meu futuro, eu tinha que dar um jeito de me casar com ele antes que aquela mulher aparecesse. E aí, quando ela chegasse, eu já estaria longe curtindo minha boa vida com o meu herdeirinho.

Mas como eu faria para laçar essa fortuna de uma vez? Talvez se... ah, mas é claro, ele sentiria o medo de me perder. Eu esperei o momento certo e foi quando ele acordou da sonequinha da tarde que ele me encontrou chorando no sofá da sala.

- Ô, gatinha, está chorando por quê? – Como eu imaginei ele veio depressa se sentar ao meu lado, todo amoroso.

- Gatinho, o meu pai me ligou. – Eu funguei.

- E o que o sogrão quer? Ele finalmente quer me conhecer? – Ele me deu um beijo no rosto.

- Não, gatinho, eu já te disse que ele ficou bravo, que não quer saber de você, ele não quer que eu namore um rapaz da cidade. – Eu já havia falado isso pra ele, logo que ele começou a insistir em conhecer meu pai.

- Ah, gatinha, mas eu tenho certeza que quando ele me conhecer ele vai mudar de idéia. Afinal eu amo a filha dele! – Ele me abraçou.

- Não, gatinho, ele quer que eu volte pra fazenda, ele quer que eu case com o filho do compadre dele, o dono da fazenda ao lado da nossa. Ele me disse que eu tenho que voltar essa semana, porque ele já marcou o casamento. – Eu falei como se estivesse desesperada.

- Mas isso não, gatinha! O sogrão não pode te obrigar a casar. – Ele falou.

- Pode e vai, gatinho. Ele manda e desmanda naquela cidade, o juiz vai me casar mesmo que eu não queira. – Eu insisti.

- Mas você é minha, gatinha, o sogrão tem que entender isso. – Ele respondeu, mas eu já estava ficando irritada, ele era gatinho, rico, mas era lento.

- Mas ele vai me casar com o filho do compadre dele! – Eu enterrei o meu rosto em seu pescoço e fingi que estava chorando.

- Mas a gente tem que evitar isso. Eu não vou deixar ninguém tirar a minha gatinha de mim. – Ele falou e eu percebi que teria que ser mais direta.

- Só tem um jeito de evitar isso, gatinho. Só se a gente se casar. Se eu já estiver casada, papai não vai poder me casar com mais ninguém. E aí depois ele vai ver que você é o homem certo para mim. – Pronto, eu tinha jogado a isca, agora era esperar que ele mordesse.

- Casar escondido, gatinha? Sem falar com o seu pai? – Ele se afastou e me olhou.

- É o único jeito. A gente pode casar no civil só e depois a gente faz a cerimônia e a festa e convida todo mundo, assim que papai te aceitar, ele mesmo vai querer dar a maior festa da cidade. – Eu insisti.

- Mas, gatinha, o seu pai não vai deserdar você se você se casar assim, às escondidas? Eu não quero que seu pai brigue com você por minha causa, se o preço for esse, eu prefiro sacrificar o meu amor! – Mas o Enrico quando tirava tempo para ser cafona ele era imbatível.

- Gatinho, é claro que ele não vai me deserdar, eu sou a única herdeira dele! Além do mais, quando eu estiver grávida ele vai ficar tão emocionado que vai colocar o mundo aos nossos pés! – Eu já estava pensando em ter um filho desse herdeirinho, ia garantir a minha pensão logo, já tinha até parado de tomar a pílula.

Capítulo 158: Casamento arranjado 1

Capítulo 158: Casamento arranjado 2

Verify captcha to read the content.Verifique o captcha para ler o conteúdo

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga