Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 112

“Martim Monterrey”

Já era quase hora do almoço e eu estava pensando em chamar a Abigail para irmos dar uma olhadinha em uma das obras e depois almoçar, mas o Emiliano passou pela minha sala e me chamou.

- Mário? – Eu estranhei ao ver o Mário ali na sala do Emiliano, nossa reunião era no dia seguinte, quando apresentaríamos a ele o projeto do hotel SPA, o seu mais novo empreendimento.

- Martim! Como vai? – Ele se levantou sorridente, era um homem muito simpático e um amigo de longa data do Emiliano. Eu nem sabia como os dois tinham se conhecido.

- Me chamou, Emi? – A Abigail entrou na sala e claro que, como eu, não sabia de nada.

- Abigail Zapata! – Eu ouvi o Mário pronunciar e se levantar todo felizinho para cumprimentá-la.

- Mário? Que bom te ver! Achei que só o veria amanhã. – A Abigail cumprimentou o Mário, deixando claro que também o conhecia.

- E eu nem sabia que a encontraria aqui. – O homem estava muito feliz em ver a minha esposa.

- Eu não te contei que a Abi trabalha conosco agora? – O Emiliano encarou o Mário.

- Não, não contou! Então você vai assinar o meu projeto, Srta. Zapata? – O Mário era um tipo sedutor, com seu jeito italiano, deixava as mulheres suspirando por ele.

- É o que parece, mas agora eu sou a Sra. Zapata Monterrey. – A Abigail informou e me deixou muito satisfeito quando passou o braço pelo meu.

- Não! Você se casou com o Martim? – Ele perguntou e ela fez que sim. – Homem de sorte! Muitos tentaram seduzir essa mulher, você é o único que eu conheço que conseguiu.

- E agora ela é minha e ninguém mais terá a oportunidade. – Eu avisei e dei um beijo no rosto da Abi. Sim, marquei meu território.

- Vocês não têm uma vaga pra mim aqui? Trabalham cercados de mulheres lindas! – O Mário fez uma brincadeira e o Emiliano fechou a cara.

- Mas você não serve para nenhuma, Mário. – O Emiliano respondeu e o outro riu.

- Meus caros, me desculpem ter passado por aqui sem marcar com antecedência, mas me aconteceu uma coisa muito peculiar. – O Mário começou a falar ao se sentar.

- Esta é sua casa, Mário. – O Emiliano era o sociável da empresa, sempre amável com os clientes.

- Obrigado. Mas, imaginem vocês que eu recebi uma ligação do Maurice Lanoy me oferecendo condições especialíssimas para levar o meu projeto para eles. – O Mário comentou e não me surpreendeu.

- É claro! Ele não tem decência! – Eu reclamei. – O que ele te ofereceu?

- De início, um projeto suntuoso, palavras dele, e pagamento na entrega da obra, além de um orçamento trinta por cento menor que o seu. Ele insistiu demais e para me livrar dele eu disse que a minha secretária entraria em contato marcando uma hora, mas ele insistiu que quer me ver hoje. Francamente, eu nem sei como ele tomou conhecimento do meu projeto e fiquei preocupado em ter um traidor na minha empresa. – O Mário parecia mesmo preocupado.

- Não se preocupe, Mário, a informação vazou daqui, mas nós já fizemos a contenção de danos. – O Emiliano explicou.

- Ótimo, Emiliano. Eu gosto do trabalho de vocês e não tenho nenhuma intenção de ouvir o Maurice, ele é um sujeitinho pedante, um chato e eu não o suporto. – O Mário sorriu.

- E quem o suporta, Mário? – O Emiliano emendou.

- Mas você bem que poderia nos ajudar a dar uma liçãozinha nesse cidadão, hein, Mário? – A Abigail sugeriu e o Mário pareceu interessado.

- Que tipo de lição? – O Mário perguntou.

Capítulo 112: Um pequeno castigo 1

Capítulo 112: Um pequeno castigo 2

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