Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 102

“Abigail Zapata Monterrey”

O Martim estava me dando a noite perfeita. Quantas vezes eu havia sonhado com um jantar romântico, velas, música, vinho, dança. Ele ouviu pacientemente cada coisa que contei da minha vida, me confortou quando as lembranças eram difíceis demais, me fez rir. Ele me deu atenção, uma atenção que eu nunca recebi antes, ou melhor, até recebi do Emiliano, mas era diferente.

Mas, mesmo a noite sendo perfeita, eu sabia que o Martim tinha uma intenção com tudo isso, eu só não sabia ainda o que era. Ele disse que queria me conquistar, mas havia algo mais que ele esperava, eu só não sabia o que era.

- E agora, para onde vamos? – Eu perguntei quando voltamos para o carro, já que ele disse que não iríamos para casa ainda.

- Para as estrelas! – Ele falou simplesmente e ligou o carro.

Quando ele parou o carro em um mirante com vista total da cidade iluminada eu mal podia acreditar. De algum jeito ele conseguiu me surpreender. A noite estava totalmente estrelada e o lugar era calmo e silencioso. Era como observar as estrelas no céu rivalizando com o brilho das luzes da cidade. Era lindo!

- Nossa! – Eu exclamei admirada, a vista era de tirar o fôlego.

- É lindo não é? – Ele comentou e por alguns minutos eu apenas olhei pra frente.

Ele colocou uma música para tocar e eu me dei conta de que ele não olhava aquela vista linda, mas olhava pra mim.

- O que foi? – Eu o encarei.

- Você é linda! – Ele passou a mão em meu rosto e eu não aguentei mais, precisava beijá-lo. E eu o beijei e por um tempo nós ficamos ali, nos beijando, só aproveitando a companhia um do outro. Até que eu pedi. – Me leva pra casa?

Eu precisava dele, quase que desesperadamente. Eu queria tocá-lo e senti-lo meu, como eu era dele e já não tinha mais jeito. E enquanto ele dirigia eu pensava no que fazer, eu não queria repetir o meu erro de antes, não queria deixar o tempo passar e guardar tudo dentro de mim. Mas eu não sabia o que fazer.

Ele estacionou na garagem de casa e abriu a porta para que eu saísse do carro. Nós entramos em casa abraçados, não havia ninguém à vista. Nós subimos em silêncio e quando eu abri a porta do quarto o meu coração quase saltou pela boca. Haviam pétalas de rosas vermelhas e velas por todo lado. Eu olhava maravilhada para o quarto decorado e só percebi que ele entrou e trancou a porta quando ele me pegou pela cintura.

- Gostou, coelhinha? – Ele sussurrou antes de me beijar.

Capítulo 102: Conseguindo o que queria 1

Capítulo 102: Conseguindo o que queria 2

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