Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 101

“Martim Monterrey”

O Emiliano dizer que a Abigail me amava me encheu de ansiedade e de uma necessidade de comprovar que realmente era verdade. Então eu percebi o quanto eu desejava que ela me amasse, o quanto eu queria que aquilo fosse real, o quanto eu queria que ela sentisse algo profundo por mim, algo que a faria ser completa e verdadeiramente minha.

Eu precisava que ela dissesse, precisava ouvir dela que esse sentimento existia, mas eu sabia que ela nunca ia dizer, precisava ser provocada, precisava sentir que não conseguiria mais esconder e só tinha um jeito de fazer isso, eu iria conquistá-la, bombordeá-la de carinho e atenção até que cada suspiro dela fosse por mim. Eu precisava saber que ela me amava, só assim eu poderia me jogar nessa relação sem olhar para trás, sem sentir medo.

- Onde vamos? – Ela perguntou quando eu me sentei ao seu lado no carro.

- É uma surpresa! – Eu sorri e dirigi rumo ao restaurante, um lugar aconchegante que pertencia a um amigo meu e tinha justamente essa proposta de ser um lugar romântico, cheio de casais, luz de velas e todas essas coisas.

Ao parar na porta do lugar, pude ver o brilho nos olhos dela, com certeza estava surpresa. Era uma fachada ampla, com uma varanda e cortinas brancas nos pilares que davam um charme todo especial. Informei à hostess que tinha uma reserva e a Abigail me olhou como se estivesse impressionada, parecia que eu marcaria pontos por ter preparado tudo com antecedência.

Nós fomos levados para uma mesa dentro do restaurante, bem no canto, ao lado de uma enorme vidraça que nos dava uma vista de um jardim cheio de verde. Sobre a mesa um pequeno arranjo de flores e velas acesas.

- Martim, que lugar lindo! – A Abigail observava cada detalhe encantada.

- Que bom que você gostou. – Eu puxei a cadeira para que ela se sentasse e me sentei ao seu lado, queria estar ao lado dela, poder tocá-la e beijá-la enquanto estávamos ali. – Que tal um vinho?

- Acho perfeito! – Ela sorriu enquanto eu fazia o pedido e depois me virava para olhá-la. – Essa idéia de jantar romântico... – Eu a interrompi.

- Abi, Abi. Não pensa demais em porquês ou pra quê. Só deixa rolar. – Eu pedi e segurei a sua mão sobre a mesa, passando o polegar sobre a plaquinha da pulseira que repousava em seu pulso.

- Você quer me dizer alguma coisa, Martim? – Ela insistiu.

- Quero que você perceba uma coisa. – Emendei e dei um beijo em seu rosto e justo nesse momento o garçom trouxe o vinho. Depois de fazer as firulas para abrir a garrafa e esperar que eu provasse e aprovasse, o garçom nos serviu e se retirou. – Vamos fazer um brinde.

Capítulo 101: Jantar romântico 1

Capítulo 101: Jantar romântico 2

Capítulo 101: Jantar romântico 3

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