Amor ou Dor? Devo persistir? romance Capítulo 83

Ariela sentiu seu coração bater mais forte por um momento.

Quando ela estava prestes a concordar com a cabeça, as palavras de Elodie ditas durante uma ligação telefônica vieram à sua mente inesperadamente.

"Vitorino pediu ao Gabriel um quadro por minha causa, ele realmente me mima muito."

Seu coração se apertou imediatamente, sentindo como se algo estivesse bloqueando sua garganta, dificultando até mesmo a respiração.

Desde quando ela, Ariela, tinha que se rebaixar a disputar afeto com outra mulher?

Como ele, ela gostava dela, Elodie também gostava.

Em qualquer situação, ele sempre dava prioridade a Elodie.

Da última vez, ele passou o aniversário com Elodie, dando-lhe um colar, e quando ela descobriu, ele também lhe deu um.

O que era isso? Quando sua esposa descobriu, ele lhe deu o mesmo presente que daria a uma amante, como um gesto de igualdade?

Será que ele gastou uma fortuna para agradar sua amante e, quando ela, desiludida, estava prestes a deixá-lo, ele tentou reconquistá-la com os mesmos métodos?

Que ridículo.

Quando ela saiu hoje, levou apenas algumas peças de roupa, não tinha nem dinheiro consigo.

Vitorino havia desbloqueado o acesso ao cartão de crédito dela, apenasporque eram casados.

Se ela simplesmente fosse embora ou se divorciasse, que homem permitiria que uma mulher, que não queria mais estar com ele, gastasse livremente no seu cartão?

Sem Vitorino, não era certo se Leandro a aceitaria de volta.

No hospital, a maneira como Leandro a olhou deixou-a profundamente perturbada.

De repente, Ariela se sentiu muito sozinha; ela havia dado todo o seu amor a um homem que só a tratava com condescendência.

Ela levantou os ombros e depois os abaixou novamente.

Sob seu nariz, havia um som de soluço que só ela podia ouvir.

"Não é necessário, Sr. Machado. Agradeço a sua gentileza."

Vitorino pensou em muitas respostas, mas nunca imaginou que Ariela o recusaria.

O que ela queria? Não, agora ela não queria mais nada.

O cansaço da noite a fez adormecer profundamente.

Ela só acordou às três da tarde e, quando Juliana bateu à porta, Ariela até sentiu como se tivesse tido uma inversão de fuso horário.

Na sala escurecida pelas cortinas fechadas, ela mal podia dizer se era dia ou noite.

"Senhora, a Sra. Cardoso chegou e está esperando lá embaixo há muito tempo. A senhora está acordada?"

Ao ouvir Juliana claramente, Ariela quase torceu o tornozelo ao sair da cama.

Descendo as escadas com as pernas bambas, ela não conseguia nem contar quantas vezes Vitorino a havia deixado daquela forma.

Felizmente, o bebê em seu ventre parecia determinado a tê-la como mãe, pois, apesar de todo o tremor, Ariela não sentiu nada de anormal.

"Tina."

Ao ver Tina, Ariela sentiu uma grande sensação de alívio.

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