Amor ou Dor? Devo persistir? romance Capítulo 78

No entanto, a frase seguinte de Vitorino quase fez Elodie chorar até a morte em sua cama de hospital.

"Eu não deveria ter permitido que você entrasse em minha vida, fazendo com que minha esposa entendesse mal nosso relacionamento."

Vitorino sentiu que a culpa era dele por não ter ensinado a Elodie o que significavam limites.

Afinal de contas, agora ele acreditava que estava começando a se importar um pouco com Ariela, aquela pobre coitada.

A expressão de tristeza no rosto dela fez com que seu estômago se apertasse ao pensar nisso.

Elodie ficou atônita.

Ela esperava que Vitorino dissesse algo para consolá-la, mas a realidade que veio foi mais cruel do que ela havia imaginado.

"Vitorino, que relaciomente entre nós?"

Não havia nada entre eles?

Ela não podia acreditar que Vitorino não gostasse dela.

Se ele não gostava, por que havia abandonado sua esposa por ela tantas vezes?

Aquela mulher que estava sempre se escondendo, se não era feia demais para ser vista, então certamente não tinha nenhum mérito do qual se orgulhar.

Depois de todos esses anos na alta sociedade, ela pelo menos entendia suas regras.

Que homem rico não exibia sua esposa como um troféu?

Escondê-la dessa forma significava que não havia realmente nada de extraordinário, e a família tinha medo de ser envergonhada, por isso mantinha o casamento em segredo.

"Nunca houve um 'nós' Entre nós, sempre fomos apenas eu e você."

Nesse momento, os limites se tornaram claros como cristal.

A expectativa no rosto de Elodie desapareceu visivelmente.

"Você salvou minha vida, eu atendi todas as suas condições profissionais, dei-lhe um canal direto. Isso é tudo o que posso oferecer."

Ele queria que ela entendesse o que significava saber a hora de parar.

"Vitorino, você não gosta nem um pouco de mim?"

Elodie simplesmente não podia aceitar esse fato.

Ela ainda tentava incluir um pouco de emoção entre ela e Vitorino.

Ela não conseguia acreditar que ele não sentia nada por ela.

Vitorino acendeu um cigarro, cruzou as pernas e se sentou no único sofá do quarto do hospital.

Ele soprou um anel de fumaça no ar e soltou um resmungo frio pelo nariz.

"Esta é a primeira vez. Se acontecer de novo, nem a Cidade de Bela vai te querer."

Vitorino colocou a água na mesa de cabeceira e olhou para o relógio.

Já eram três da manhã.

Ele já havia ficado tempo suficiente, e a garotinha ciumenta em casa provavelmente já estava furiosa.

Ele sempre achou as mulheres irritantes, mas agora achava que ter alguém que se importava com ele não era tão ruim.

"Eu não vou mais, não vou me atrever."

Elodie se desculpou repetidamente enquanto Vitorino se levantava para sair.

Quando ele saiu, não houve nenhum sinal de relutância.

Elodie observou sua figura desaparecer pela porta, com as unhas compridas quase penetrando em sua própria carne.

Quem era essa Sra. Machado que ela nunca tinha visto antes?

Ela estava prestes a sentir o gosto da vitória quando foi abruptamente arrancada de lá.

Ela não estava satisfeita.

Elodie pegou seu celular, digitou o número de Corina antes de ligar...

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