Amor ou Dor? Devo persistir? romance Capítulo 4

Caso contrário, seria como hoje.

Qualquer mulher poderia estar ao lado de Vitorino, reivindicando com orgulho ser sua namorada de fofocas.-

"Ele não me ama. Desde o começo, casar-se comigo foi apenas para contrariar sua mãe. A família Sampaio é insignificante e eu, sem vergonha, usei artimanhas para entrar em sua cama.

Pelo menos era isso que ele pensava. Amaro Machado, seu avô só queria que Vitorino, o neto pródigo, rapidamente desse continuidade à linhagem, para deixar um herdeiro para a família Machado, sem se importar com quem ele se casasse."

Ela apertou os lençóis brancos entre os dedos.

Ela estava vestindo uma roupa de paciente em tons de azul e branco.

Isso contrastava com seu rosto, que estava ficando cada vez mais sem vivo.

"Tina, eu sou apenas um instrumento. Não tenho o direito de interferir com quem Vitorino se relaciona. Ninguém estará lá para me ajudar. Quando eu perder meu valor como mãe, a família Machado não terá mais espaço para mim."

As unhas dela cravaram-se profundamente em sua pele, mas ela não sentiu dor.

"Você já está grávida."

Ariela tinha o trunfo mais poderoso em suas mãos.

"Vitorino não quer..."

Vitorino sempre fazia Corina dar-lhe os remédios.

Ela olhou para Tina, com um brilho nebuloso nos olhos.

Tina engasgou, sem conseguir respirar.

O quarto de hospital mergulhou em um silêncio sepulcral.

Ariela só podia ouvir o próprio coração batendo.

Ela olhou pela janela por um longo tempo, onde a neve se acumulava no peitoril.

Ao longe, tudo era um vazio branco.

Como seu coração, vazio e frio.

"Tina, decidi. Vou me divorciar de Vitorino."

No dia seguinte.

Um carro preto deslizou lentamente até a mansão ao amanhecer.

As rodas deixaram rastros profundos na neve.

O motorista abriu a porta do carro e Vitorino saiu, emanando um ar gelado, e caminhou para o corredor.

Corina, ouvindo o som, desceu as escadas com uma postura preguiçosa.

Ela estava usando uma capa de pele de raposa branca.

Parecia a verdadeira matriarca da família Machado.

"Sr. Machado?"

Corina, com a cabeça baixa e os olhos submissos, aproximou-se dele.

Vitorino afrouxou a gravata, franzindo a testa ao ver que não era Ariela.

Ela respondeu com um "OK" e desligou.

"Sr. Machado, ligação do seu avô, ele pede para o senhor ir à Mansão do Conforto agora."

Corina hesitou por um momento.

"Ele fez questão de dizer: traga a senhora Machado."

Vitorino retesou o rosto, os criados abriram a porta e ele saiu para a neve.

Corina o seguiu até o carro, recebendo um breve olhar dele.

"Você vá para a família Sampaio buscá-la e aproveite para preparar um pouco de chá de menta."

O carro partiu, deixando para trás uma nuvem de fumaça.

Corina, parada no vento frio, sentiu seu nariz avermelhar.

Chá de menta?

A última menstruação de Ariela foi no dia dez do mês passado, já deveria ter acabado hoje, por que tomar chá de menta?

"Juliana!"

Corina virou-se e entrou no salão, enquanto Juliana correu apressadamente até ela.

"Corina."

"Quantos absorventes a senhora precisou este mês?"

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