Ela estava grávida e precisava de dinheiro para cuidar de si mesma.
"Srta. Furtado, o dinheiro foi transferido para sua conta há muito tempo. Como é que a senhora ainda não o recebeu?" - perguntou.
Ariela sentiu seu coração afundar.
Quando ela teria recebido o dinheiro?
"Não, foi para o número da conta que eu lhe dei antes? Tem certeza de que foi depositado em minha conta?" - Houve um momento de silêncio do outro lado.
"Senhorita Furtado, você mesma veio trocar o cartão bancário conosco. Nós cuidamos disso com a senhora pessoalmente. Você se esqueceu?"
Ariela se sentiu como se tivesse sido atingida por um raio.
Depois de desligar o telefone, ela ligou para Gretel Furtado. No entanto, ela foi imediatamente bloqueada.
Ariela quase desmaiou ao perceber que Gretel havia desaparecido com seus milhões.
Ela dependia desse dinheiro para viver, e agora tudo estava perdido.
Ela havia pedido a Gretel para vender suas pinturas em consignação, e agora Gretel tinha fugido com seu dinheiro.
Ariela mal teve tempo de lamentar quando o telefonema de sua mãe chegou.
"Ariela, seu pai conseguiu alguém para trazer colágeno para sua sogra. Quando você vai vir buscar?"
Ariela estava desanimada.
"Não há necessidade. O colágeno é caro, guarde-o."
Fernanda nunca gostou dos presentes que sua família lhe enviava.
Até mesmo uma vez ela deu algo que estava na sua frente para os empregados.
Seu lugar na família Machado...
Não!
Ela não tinha lugar na família Machado.
"Como assim não? Você precisa se dar bem com sua sogra na família Machado. Se a sogra gostar de você, nenhuma outra consegue se aproximar."
Ariela sabia que seus pais tinham boas intenções.
Para a família Machado, nada era novidade.
Um simples colágeno definitivamente não seria valorizado.
Catarina continuou falando.
Depois de um silêncio, Ariela concordou: "Tudo bem"
Lá fora, começou a garoar.
As gotas de chuva batiam na janela, como se estivessem tocando seu coração.
À noite, ela voltou para a família Sampaio.
Catarina havia preparado uma mesa cheia de pratos.
Leandro e Tiago também haviam retornado.
Durante o jantar, parecia que Leandro e Tiago estavam esperando por algo.
"Vitorino não virá. Depois eu volto sozinha."
Ariela sabia o que eles estavam pensando.
Ela preparou um macarrão instantâneo para si mesma.
Ela havia se alimentado bem em casa.
A comida era saborosa e nutritiva, mas não era suficiente para satisfazer o apetite de uma mulher grávida.
Depois de terminar, ela limpou o lixo do pequeno apartamento e desceu as escadas para jogá-lo fora.
Quando voltou, o corredor estava escuro como breu.
A cada andar que subia, ela dizia "ei" em voz alta.
A luz de presença acendia e depois apagava.
Ela cantarolava enquanto subia as escadas para se encorajar.
Ariela sempre teve uma boa situação financeira.
Era a primeira vez que ela morava em um apartamento alugado tão barato.
Quando ela chegou ao seu andar.
A luz se apagou.
Ariela viu a porta da frente.
Ela se acalmou.
Levantou o pé.
Seu corpo foi subitamente jogado para trás.
"Ah..."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor ou Dor? Devo persistir?
Não vai ter a continuação...
Diz que está concluído, mas não está...