"Você realmente acha que só porque eu te trouxe de volta e te acolhi ao meu lado, você já é o legítimo herdeiro da família Machado? Os estranhos podem não saber, mas eu sei. Você não passa de uma pessa sem mãe—"
Vitorino virou-se bruscamente, e Fernanda, ao encontrar com a expressão feroz em seu rosto, recuou assustada.
"Ouse repetir…"
A expressão de Vitorino tornou-se visivelmente mais sombria, e havia uma raiva incontida em sua voz.
Afinal, Fernanda havia criado Vitorino por mais de uma década. Conseguir trazer o filho ilegítimo de seu marido para ela mesma e usá-lo a seu favor obviamente exigia as capacidades dela.
"Vitorino, eu sei que você tem procurado aquela mulher. É melhor você acreditar que ninguém sabe onde ela está além de mim neste mundo."
Fernanda pegou sua bolsa, saiu com a cabeça erguida, mantendo sua dignidade, da residência de Vitorino.
Ao sair, o motorista já a esperava do lado de fora. Ele abriu a porta do carro com respeito, e Fernanda entrou, o rosto ainda belo se fechou imediatamente.
Fernanda também fora uma das mulheres mais belas de sua juventude.
Mas o pai de Vitorino teve um caso enquanto ela estava grávida. Quando ela descobriu, quase acabou em morte. E, por causa disso, ela nunca mais pôde gravidar.
Desde então, Fernanda sofria de depressão.
Mais tarde, ela descobriu sobre Vitorino e sua mãe. Ela gastou muito dinheiro para fazer a mãe biológica de Vitorino desistir da guarda.
Felizmente, o pai de Vitorino morreu cedo. Se não, Fernanda não teria passado dias tão tranquilos.
O Vitorino de antes ainda ouvia suas ordens, mas ultimamente ela descobriu que ele estava cada vez mais fora de controle. Ela teria de dar-lhe uma lição.
Toda mulher que conseguia se manter em uma posição alta em uma família poderosa era feroz. Fernanda certamente não era exceção. Ela não gostava de Ariela, muito menos de Elodie.
A escolhida de Fernanda para nora era Corina, a secretária que conquistou o coração de Amaro e escutava suas ordens.
Ela soube que Vitorino estava mimando Ariela recentemente.
Essa mulher, ao entrar na família Machado e não se aproximar dela, não podia ser de sua utilidade. Era simplesmente inútil.
"Senhora, para onde vamos?" - o motorista perguntou cuidadosamente, percebendo que Fernanda estava irritada.
"Vamos voltar." - Fernanda pressionou suas têmporas doloridas.
Ela precisava pensar… Pensar cuidadosamente…
No dia em que Ariela melhorou, Vitorino não estava em casa.
Ela levantou da cama debilmente.
Como esperado, estava completamente vazia.
Ariela começou a suar frio. Juliana, sem entender, aproximou-se para ver.
"Juliana, você mexeu nas minhas coisas na gaveta?"
Juliana negou com a cabeça.
"Não, senhora, você esteve doente, indo e vindo do hospital este mês inteiro, e eu não mexi em suas coisas."
Ariela olhou confusa para Juliana.
"Eu estive doente por um mês?"
As memórias a inundaram subitamente, causando-lhe uma dor de cabeça insuportável.
Seu bebê—
Elodie e ela caíram escada abaixo.
Seu bebê se foi.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor ou Dor? Devo persistir?
Não vai ter a continuação...
Diz que está concluído, mas não está...