Amor ou Dor? Devo persistir? romance Capítulo 149

Ariela ficou atônica.

Juliana também pensou ter ouvido errado.

Sr. Machado mudou de atitude em relação à sua esposa várias vezes ao dia, deixando-a confusa com as constantes mudanças.

Juliana naturalmente não ousou desobedecer ao receber a ordem.

Ela começou a arrumar as coisas de Ariela.

"Não precisa, eu mesma faço."

Ariela estava gelada por dentro.

Um momento antes, ele era todo cuidados e, no seguinte, virou as costas, querendo expulsá-la da família Machado.

Ela olhou para Vitorino, que se prepararia para sair.

Não importava se era o rosto dele ou a silhueta que ela nunca conseguia decifrar completamente.

Ela o amaria para sempre.

"Vitorino, eu sou realmente sua esposa? Ou melhor, você realmente me considera sua esposa? Você já me amou?"

A atitude dele dizia tudo.

Ele não a amava.

Talvez ela também quisesse partir antes de lembrar.

Se certos pensamentos não existissem desde o começo, quem geraria do nada a ideia de partir para sempre?

"Você que não quis mais esse título, não foi por falta de oferecimento da minha parte."

Ele saiu batendo a porta sem olhar para trás.

Juliana ficou em uma situação constrangedora no quarto.

Ariela lançou um olhar para Juliana.

"Pode ir, eu termino de arrumar e sairei."

Juliana sentiu pena.

"Senhora, o senhor só falou sem pensar, não leve a sério."

Sra. Machado tinha sido realmente boa para ela nos últimos anos.

Ela não agia como uma típica dama da alta sociedade.

Ela tinha sido enviada por Amaro.

Com Sr. Machado querendo que Sra. Machado partisse, Juliana não sabia se deveria contar diretamente para Amaro ou falar com Corina.

Procurar Amaro não parecia apropriado, já era tarde da noite.

Para Ariela, nada mais importava.

Ela desceu as escadas carregando sua mala.

Vitorino estava sentado no sofá do hall.

Ela saiu sem trocar olhares com ele.

Lá fora, chovia, e o clima de início de primavera era frio e sombrio.

Quando ela saiu, todas as luzes da mansão foram apagadas.

Ele agira impulsivamente ao mandá-la embora.

Ele só queria que ela se submetesse.

Quem diria que ela estaria ainda mais teimosa do que antes sem suas lembranças.

Ariela andava rápido, quase fazendo faíscas saírem das rodas da mala.

Ele acelerou e parou o carro a cem metros à frente dela, bloqueando a estrada.

Depois de estacionar, Vitorino saiu do carro e bateu a porta.

Ariela virou-se e começou a andar na direção oposta.

"ARIELA—" - Vitorino estava furioso extreme.

Ele a alcançou e segurou seu braço.

"Solte-me——"

Os olhos de Ariela se encheram de lágrimas.

Ela deveria ter ido embora há muito tempo.

Vitorino a puxou em direção ao seu carro.

Ariela resistia com todas as suas forças, então ele a pressionou contra o carro.

"Chega, volte comigo."

Vitorino falou de maneira firme, não permitindo contestação.

"Eu posso viver por mim mesma, posso ganhar meu próprio dinheiro. Não preciso de você. Não é da minha conta sobre quem você quer sustentar, amar, ou com quem quer estar."

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor ou Dor? Devo persistir?