Amor ou Dor? Devo persistir? romance Capítulo 136

Ele envolveu o queixo dela por trás, virando seu rosto para beijá-la.

As mãos dele lentamente deslizaram pelas alças do pijama dela, descendo pelo contorno dos braços dela até seus dedos se entrelaçarem.

Rolinho foi expulso da cama quente, olhando com a cabeça erguida para os dois emaranhados na cama, miando baixinho algumas vezes.

Ao perceber que estava sendo ignorado, saiu pela porta entreaberta.

Vitorino a pressionou gentilmente contra a cama, beijando-a enquanto observava suas expressões.

Os cabelos dela, densos como algas marinhas, espalhavam-se pelo travesseiro, contrastando vivamente com sua pele.

Vitorino pegou a mão dela, fazendo-a envolver seu pescoço, e se inclinou para beijá-la.

Ariela se perdeu na ternura dele, seu corpo ficou vazio, a única peça de roupa que restava também desapareceu.

"Vitorino, espera."

Ariela colocou a mão contra o avanço dele, e os olhos dele se aprofundaram ainda mais.

Ele já estava fora de controle há tempos.

"O que quer dizer?"

Ele mordeu suavemente a base de sua orelha, enquanto também acariciava o delicado pescoço dela, puxando-a para sentar-se sobre ele.

"Acho que estou doente." - Ariela, enquanto se deleitava com sua habilidade de amor, duvidava da situação.

"Hm, você estava doente antes."

Ele intensificou o movimento, e as mãos dela agarraram-se mais fortemente a ele.

Ele a colocou de volta na cama, envolvendo-a em seus braços.

Ariela, incapaz de aguentar sua força, deixou marcas vermelhas profundas e superficiais em suas costas.

Todos os pontos de interrogação em seus pensamentos dissiparam-se com a paixão.

Depois de um tempo, ela desabou em seus braços, com os longos cabelos espalhados por ele como um travesseiro.

Vitorino observou seu rosto adormecido, com os cílios tremendo levemente.

A chegada daquelas duas pessoas da família Sampaio havia desorganizado todos os seus planos.

Vitorino não precisava de uma esposa que pensasse por si mesma; tudo o que ele queria era amor profundo, companheirismo e obediência absoluta a ele.

A memória de Ariela estava profundamente escondida; ela ainda o amava.

Vitorino lentamente afastou a mão dela, levantando-se para tomar um banho.

Ao sair, trocou de roupa e saiu do quarto.

Lá embaixo, Juliana estava alimentando Rolinho.

Ao ver Vitorino descer, Rolinho pulou animadamente ao seu redor.

"Senhora, o que faz acordada a esta hora?"

"Onde está Vitorino?"

Ela não conseguia encontrá-lo.

"O senhor foi até a casa da Srta. Duarte." - Juliana falou sem pensar.

Um raio iluminou o rosto pálido de Ariela num instante.

Srta. Duarte, novamente.

Juliana xingou-se mentalmente por falar sem pensar.

Um homem indo à casa de outra mulher no meio da madrugada.

Ariela não queria pensar naquilo.

Ela, uma mulher cujo marido correu para outra no meio da noite, estava prestes a desabar.

Ariela ficou parada por um longo tempo, tanto que até a respiração de Juliana se tornou tensa.

Ariela finalmente falou, com voz calma.

"Onde essa Srta. Duarte mora?"

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