Amor ou Dor? Devo persistir? romance Capítulo 126

Especialmente Gretel, que esticava o pescoço e arregalava os ouvidos, mas não conseguia ouvir nada.

Finalmente, quando eles terminaram de conversar, Vitorino e Gabriel retornaram aos seus lugares.

Gabriel proferiu algumas palavras de cortesia e permitiu que Gretel simbolicamente formalizasse assim a aprendizada.

O assistente observou tudo de longe, com um olhar indiferente, finalmente se sentindo aliviado.

Afinal, Gabriel não tinha mesmo interesse naquela pessoa.

Gabriel não aceitaria uma aprendiz de maneira tão descuidada; seria necessário uma coletiva de imprensa.

De fato, muito superficial dessa vez.

Vitorino, acompanhado pelas duas mulheres, foi levado até a porta por Gabriel.

Elodie e Gretel estavam visivelmente felizes.

"Tenho assuntos pendentes na empresa, vocês vão ter que voltar sozinhas."

Ele não queria ficar ali nem mais um minuto.

Elodie tinha um visível desapontamento estampado no rosto.

"Você não vai jantar conosco?"

Na noite anterior, ele também não tinha atendido sua ligação.

Ela temia que Ariela pudesse reconquistá-lo.

Afinal, aquela mulher era de fato muito bonita.

"Não tenho tempo, quem sabe na próxima."

Vitorino entrou no carro.

Colocou seus óculos escuros e seus lábios se contraíram levemente.

Ficou fora por muito tempo, não sabia se Ariela já tinha acordado.

Ao retornar, teria que inventar uma desculpa para ela.

No meio do caminho, Juliana ligou para Vitorino.

"Sr. Machado, seus sogros estão aqui."

Vitorino franziu a testa; com Ariela no hospital, eles mal tinham ido visitá-la.

Ele havia levado Ariela para casa, então por que eles estavam lá?

"Não deixe que eles subam e incomodem a senhora, estou chegando em breve."

Ele pediu ao assistente que o levasse de volta para a mansão o mais rápido possível.

Catarina tentou manter um sorriso no rosto.

"Com o Sr. Machado cuidando dela, estamos tranquilos."

"Sim, ela se casou com você há três anos, vivendo em luxo, muito melhor do que quando estava na família Sampaio. Estamos tranquilos com você."

Leandro concordou rapidamente.

"É mesmo? Vocês realmente estão despreocupados."

Vitorino, recostado no sofá, soltou tranquilamente uma baforada de fumaça, sua expressão era de desinteresse, mas seus olhos continham uma frieza que fazia Leandro evitar seu olhar.

"Se não vieram ver minha esposa, voltem, por favor. Não preparei jantar para vocês, então não os reterei mais."

Vitorino levantou-se, sua postura ereta, caminhando em direção às escadas sem deixar margem para mais conversas.

Catarina estava desesperada, fazendo sinais frenéticos para Leandro.

Leandro, pensando em seu filho, seguiu-o, mas apenas ficou na base da escada, olhando para cima.

"Sr. Machado, ele é meu único filho, imploro a você."

Vitorino parou por um momento, sua voz grave ecoou.

"Sua preciosa filha, usando de todos os artifícios para se casar comigo, agora quer o divórcio para envergonhar minha família Machado. Ajudei a família Sampaio por três anos, e é assim que sou recompensado. Agora ainda vêm me procurar pedindo ajuda, por que eu deveria ajudar?"

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