Amor ou Dor? Devo persistir? romance Capítulo 116

"Como vai convencê-la quando ela está assim?"

Catarina estava profundamente aflita, seus olhos cheios de pânico.

"O que realmente aconteceu com Ariela? Só um aborto, e agora ela está deitada sem acordar. Se o Sr. Machado não se importar, talvez eu possa tentar ajudá-la a despertar."

Ela olhava para Ariela sem um pingo de compaixão, mas sim com desdém e aversão.

A família Sampaio estava enfrentando uma série de problemas e, nesse momento crítico, Ariela simplesmente não queria acordar.

O coração de Catarina não aguentou mais, só Leandro já era o suficiente para deixá-la exausta.

Foi Nestor, que veio visitar Ariela, quem disse que não era apenas um aborto para Ariela; Ela poderia ficar em estado vegetativo.

Leandro estava furioso no quarto do hospital, exigindo que Catarina descobrisse se era verdade ou se ela estava fingindo.

Vitorino apertou os olhos, um frio se formando entre suas sobrancelhas.

"Você a ajudar a despertar? Como assim? Quem está deitada aqui não só é Ariela, também é a Sra. Machado, minha esposa — você sabe o que acontecerá se alguém machucar a Sra. Machado?"

Catarina sentiu um frio nos pés ao encontrar o olhar gelado de Vitorino, e um novo temor surgiu em seus olhos.

Tina não aguentou mais.

"Vitorino, que joguinho é esse que você está tentando? Se você é capaz, faça Ariela acordar. Se não fosse por sua amante, ela estaria aqui agora?"

Vitorino tirou um cigarro do bolso do casaco e o colocou na boca de forma desinteressada.

"Srta. Cardoso, vou interpretar sua falta de respeito como preocupação pela minha esposa."

Sua voz era tão fria que arrepiava, e apesar de Tina estar acostumada a grandes eventos e a conhecer muitas pessoas, ao lado de Vitorino, ela sentia um frio cortante.

Ela o encarou obstinadamente, sem querer ceder em nada.

"Se eu for você, eu ficaria fora disso. Você também não é tão inocente. Você acha que a família Fonseca está aguentando calada por sua causa?"

Tina sentiu uma ameaça como nunca antes.

Ela meio que entendeu o que Vitorino quis dizer, mas tinha medo de acreditar completamente.

Vitorino soprou elegantemente um anel de fumaça para o ar.

"Srta. Cardoso, você tem coragem, roubando o marido de outra pessoa enquanto tenta se passar por santa."

Ele a insultou de maneira humilhante, deixando Tina sem base para reagir.

"Minha esposa precisa descansar, saiam, por favor."

Vitorino as expulsou, e Catarina não ousou desobedecer na frente dele.

Tina saiu fervendo de raiva.

Mas em toda a Cidade de Bela, todos sabiam que Vitorino devia ser seu aliado, nunca seu inimigo, se alguém quiser viver em paz.

Tina pressionou os dentes, girou elegantemente e saiu do quarto, quase esmagando o celular na mão.

Vitorino sentou-se gentilmente ao lado da cama de Ariela, permanecendo ali até que o calor escarlate do cigarro queimou seus dedos, fazendo-o retornar à realidade.

Ele deslizou os dedos sobre o celular, acessando finalmente um contato e discando o número.

"Dr. Costa, uma pessoa que resiste à ideia de despertar no fundo pode ser ajudada através da hipnose?"

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