"Tudo bem, vou comer alguma coisa antes de sair."
Tanto faz se era a família Menezes ou Ricardo, Sylvia agora não queria falar com ninguém.
Ao ouvir que Sylvia ia comer, Luana logo interrompeu.
"Isso mesmo, comer. Mamãe e o mano disseram que você precisava comer alguma coisa antes da festa, foi por isso que te chamei."
Comer ainda ia levar um tempinho.
Luana apressou-se em pedir que a empregada ajudasse Sylvia a trocar de roupa. Aquele vestido azul claro estava realmente lindo.
Como era justo no corpo, Luana observou: "Hmm, está com uma barriguinha."
Afinal, era uma grávida. O visual realmente estava um pouco diferente.
Sylvia baixou os olhos e logo percebeu que sua barriga estava um pouco saliente.
Luana comentou: "Desse jeito, até que fica bonito."
Com medo que Sylvia tivesse ansiedade com o corpo, Luana logo tentou confortá-la.
Mas com essas coisas, Sylvia nunca se importou: "Bonito ou não, não é pra eles verem."
Luana: "???"
Sylvia olhou para a empregada ao lado: "Me traz aquele casaco branco, quero usar."
Mesmo que fosse uma festa importante, não precisava passar frio.
Luana: "..." Certo, ela realmente não queria mostrar o corpo.
E também, nunca precisou disso.
Desde pequena.
Jeferson sempre priorizou a saúde de Sylvia, nunca a aparência.
Se ela engordasse um pouco, Jeferson ficava até feliz.
...
Sylvia só começou a comer depois de estar toda arrumada.
Na mesa, ela comia com vontade.
Devia ter sido o remédio natural que Dona Simões mandou preparar para proteger a gravidez, fazia muito bem ao corpo dela.
Agora Sylvia já não sentia mais vontade de vomitar.
Luana tinha planejado jantar junto com ela.
Mas mal tinha dado a primeira mordida.
Ao ver Sylvia comendo daquele jeito, para falar a verdade, até deu mais apetite nela mesma.
"Ei, você não está mais enjoando? Se estiver, é melhor não comer muito, vai que acaba vomitando depois."
Luana ainda se preocupava que ela exagerasse e o estômago não aguentasse.
Mas Sylvia não parecia ter esse problema.
"Não vou vomitar, desde o almoço não sinto mais nada."
Luana: "Mas comendo assim, seu estômago aguenta mesmo?"
Aquele apetite, dava até inveja.
Quem sentava para comer com ela, acabava animado também.
Sylvia olhou para Jeferson com uma expressão triste: "Mano, eu..."
"Como é que chama?"
Sylvia: "!!!"
Luana: "!!!" Ué? Chamar como?
Olhou para Jeferson sem entender.
O homem passou a mão na cabeça de Sylvia: "Pensa mais um pouco."
Ao encarar o olhar dele por trás dos óculos, Sylvia teve um lampejo no peito: "Marido?"
Luana: "..."
Sério, precisava fazer isso na frente dela?
Ela nem estava se intrometendo no meio dos dois, por que estava se sentindo tão escanteada?
E não parou por aí.
Quando Jeferson ouviu a resposta que queria da boca de Sylvia, virou-se para Luana: "E você, como chama ela?"
"Sylvia, ué?"
Qual o problema? O que foi agora?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Abaixar a Cabeça? Impossível!
Gente cadê as atualizações desse livro, parou de vez, se sim, dêem fim nele no aplicativo para que mais pessoas não caiam na armadilha de começar a ler 😡...
Por favor postem mais capitulos atè o final estou amando!!...
Quando terà outros capitulos?? Por que demora tanto?? Por favor postem logo atè o final!!...
Esse livro parou?...
Gente!! tem mais capitulos? adorando essa leitura. Nunca ri tanto com essas confusoes. Ansiosa pra ver como termina. Obrigada...