Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 635

Jeferson empurrou os óculos sobre o nariz.

Ao olhar para Luana novamente, o olhar carinhoso que havia lançado para Sylvia ainda há pouco já tinha dado lugar a uma expressão séria.

"Daqui pra frente, tem que chamar de cunhada."

Luana: "……"

É…

Esse jeito de chamar era difícil para ela. Sylvia sempre tinha sido sua irmãzinha desde pequena.

Agora, de repente, tinha virado cunhada, e ainda por cima teria que chamar de "cunhada velha"?

Cunhada velha, esse jeito de chamar…

"Não dá para separar as coisas? Você casa com sua esposa, e ela continua sendo minha irmã."

Chamar… cunhada velha!

Imagine só, aquela que sempre te seguiu desde pequena, chamando de ‘mana, mana’, de repente vira sua cunhada velha.

Quem aguentaria isso?

Luana sentia a cabeça latejar, não conseguia simplesmente mudar o jeito de chamar Sylvia de uma hora para outra.

Sylvia também não conseguiu evitar um leve tremor nos lábios ao ouvir Jeferson.

Jeferson lançou um olhar de lado para Luana, em silêncio.

Mas aquele olhar bastava para Luana engolir em seco: "Irmão…"

"Acho que a mana tem razão."

Terminando de falar, o homem apertou de leve o rosto de Sylvia.

"Daqui pra frente, tem que chamar Luana, entendeu?"

Sylvia: "……"

Ah…

Luana!

Não era só Luana que achava difícil aceitar essa mudança, até Sylvia estava estranhando.

Essa mudança de tratamento…

"Acho que a mana está certa, por que não chama separado?"

"Não pode."

Jeferson falou e olhou para Luana, que ficou ali parada, sem reação: "Está esperando o quê? Quero ouvir você chamar de cunhada velha."

Luana: "!!!"

Era para ser assim, tão de repente?

"Hum?"

A testa de Jeferson se franziu.

Sylvia: "Hã?"

"Tô te chamando de cunhada velha."

Sylvia: "!!!"

O clima ficou carregado de um constrangimento palpável.

Luana olhou para Jeferson, completamente sem palavras.

Por sorte, Jeferson não insistiu mais, apenas assentiu: "Vocês precisam se acostumar com essas mudanças."

Sylvia: "……"

Luana: "……" Ele mesmo parece já estar bem acostumado.

O celular de Jeferson tocou. Ele olhou o número, e, por hábito, afagou de leve a cabeça de Sylvia: "Vou atender uma ligação."

"Tá bom."

Sylvia assentiu, toda comportada.

Quando o homem se virou com o telefone, pareceu lembrar de algo e olhou para ela novamente: "Não continue comendo mais nada."

Sylvia: "Tá."

Ela estava tão constrangida, que até tinha esquecido que estava comendo.

Mas, ao ser lembrada, Sylvia logo se recordou das delícias que tinham preparado na cozinha naquele dia.

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