Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 511

Os dois estavam conversando.

Bryan entrou na sala e, ao vê-lo, Sylvia rapidamente se aproximou de Jeferson, sentando-se obedientemente ao seu lado.

Jeferson lançou um olhar desconfiado para Bryan: "O que foi?"

"O Sr. Menezes está aqui, à porta da sala de espera, insistindo para ver a senhorita."

Ao ouvir que era Gilberto, o olhar de Jeferson ficou imediatamente frio e severo: "Insistindo?"

Bryan confirmou com um aceno de cabeça: "Está fazendo birra, provavelmente sabe que esta é a última chance de ver a senhorita antes que ela vá para Paris e talvez não volte mais para Cidade Orozco. Parece que perdeu toda a compostura."

Gilberto estava realmente desesperado.

Afinal, com a Família Menezes em frangalhos, ele acreditava que tudo poderia ser resolvido se Sylvia apenas concordasse em ajudar.

Sabendo que Sylvia estava prestes a deixar Cidade Orozco, ele estava realmente em pânico.

Jeferson fechou os olhos por um momento e disse perigosamente: "Então o expulse."

Se Gilberto não tinha mais vergonha, então que ele perdesse completamente a face.

Sylvia interrompeu: "Espere."

Jeferson abriu os olhos e olhou para ela: "O que foi?"

Sylvia respondeu: "Ele quer sofrimento, não deveríamos satisfazê-lo?"

Jeferson ergueu uma sobrancelha: "Jogá-lo para fora também o fará sofrer."

Com tantas pessoas no aeroporto, se Gilberto conseguisse suportar a vergonha...

Desde que chegou à Cidade Orozco, Jeferson mandou Bryan investigar a Família Menezes. Eles eram novos ricos, muito preocupados com a aparência.

Com tantas pessoas no aeroporto, ele certamente perderia toda a dignidade.

Sylvia disse: "Agora, a aparência não significa mais nada para eles."

Dizendo isso, ela se levantou e olhou para Bryan: "Onde ele está?"

"Bem à porta."

Sylvia assentiu.

Virando-se para Jeferson, ela disse: "Eu já volto."

Sem esperar por uma resposta, Sylvia saiu.

Observando-a partir, o sorriso de Jeferson se ampliou.

Bryan se preparava para segui-la, mas Jeferson o deteve: "Deixe-a ir sozinha, ela sabe se cuidar."

Agora ela não era mais aquela criança com dentes de leite, incapaz de enfrentar os desafios.

Bryan concordou: "Sim, a senhorita cresceu."

Ela não era mais aquela criança que, ao ser provocada, só sabia chorar no colo do avô.

Em algum momento, Sylvia aprendeu a enfrentar os obstáculos sozinha.

O sorriso de Jeferson ficou ainda mais afetuoso: "Ela não apenas cresceu, ela é travessa."

Bryan: "!!!"

Isso, de fato, era verdade.

Tantas insatisfações, naquele momento, ele as manteve dentro de si.

No caminho até ali, ele já havia organizado seus pensamentos e sabia claramente que aquela poderia ser sua última vez vendo Sylvia.

Instintivamente, ele estendeu a mão para segurar a mão de Sylvia: "Irmã."

Sylvia evitou a mão estendida, olhando-o com desprezo, sem esconder sua aversão.

‘Irmã’, essas palavras eram realmente repugnantes.

Quando estava com a Família Menezes, Gilberto chamava Kesia Menezes de irmã a cada frase.

Era apenas uma forma de tratamento, Sylvia naturalmente não se importava, mas eram aquelas atitudes que lhe causavam repulsa.

Agora ele sabia que ela era uma irmã?

Mas ouvir aquele ‘Irmã’ fazia Sylvia arrepiar-se por completo.

Ao ver Sylvia se afastar dele.

Gilberto sentiu um aperto no coração, sua mão ficou suspensa no ar, sem saber onde colocá-la.

Com um pouco de constrangimento, ele a recolheu, movendo os lábios para tentar dizer algo.

No entanto, Sylvia falou primeiro: "Diga, desta vez é pela Kesia ou pela Glenda?"

Gilberto: "..."

Glenda?!

É assim que ela chama a mãe? Gilberto respirou fundo, prestes a repreendê-la.