Alan estava reclamando, mas ao ouvir Jeferson dizer "mais", ele imediatamente se arrepiou.
Antes que Jeferson pudesse terminar de falar, Alan rapidamente interrompeu: "Não, eu acho que está ótimo."
Sylvia olhou para Jeferson.
Ela também achava que isso era um pouco demais...
Alan era uma pessoa que amava limpeza, não ao ponto de ter TOC, mas ele gostava de tomar banho todos os dias.
Ela tinha ouvido falar do Deserto de Muriba, um lugar onde chovia uma vez a cada dez anos, e a água era extremamente preciosa.
Se Alan fosse para lá, seria difícil conseguir água.
Mas Jeferson nunca voltava atrás em suas decisões, então Sylvia não se atreveu a dizer nada.
Se, por descuido, ele desse a Alan mais meio ano, Sylvia temia que ele ficasse tão bravo que começasse a rolar no chão.
"Está ótimo, realmente está, mas agora eu preciso me acalmar."
Alan se levantou e saiu.
Quando ele se foi, restaram apenas Sylvia e Jeferson, e então Sylvia falou: "Irmão, você está sendo muito duro. Cuidado para ele não guardar rancor de você."
Jeferson respondeu: "Há uma tarefa importante lá que ele precisa resolver."
Sylvia não entendeu.
"Não é uma punição?"
Ao ouvir isso, Jeferson olhou para Sylvia e bagunçou seu cabelo carinhosamente: "Eu sou assim tão cruel?"
Sylvia se aconchegou em seu abraço, sem dizer nada.
Se ele era cruel, o lado desconhecido dele era realmente estranho.
Jeferson, percebendo o silêncio de Sylvia, sabia o que ela estava pensando.
Ele apertou levemente sua orelha, com carinho: "Ainda tem medo de mim?"
"Ah? Não tenho medo!"
Medo?
Agora Sylvia não tinha mais medo. Ao lembrar das cenas sangrentas do passado, ela já não sentia mais medo.
"Estou mesmo grávida?"
Sylvia levantou a cabeça do abraço do homem, ainda com um olhar de incredulidade.
Grávida.
Ela realmente ia ser mãe?
Jeferson sentiu facilmente o calor no rosto de Sylvia e notou sua mudança.
"Ainda tão tímida?"
Sylvia tentou se desvencilhar da mão quente do homem.
Mas Sylvia parecia ter esquecido... ela nunca havia conseguido escapar das mãos de Jeferson.
Na infância, por causa dos deveres de casa, na adolescência por rebeldia, agora ela estava nas mãos dele. Para onde poderia escapar?
"Me solte, por favor."
Vendo que ele não a soltava, Sylvia resmungou.
Jeferson perguntou: "Ainda não me disse se quer ser a mãe do nosso filho."
"Eu poderia ser mãe de quem mais?"
Além dele, quem ousaria ter um filho com ela? E com quem mais ela ousaria ter um filho?
Ouvindo sua fala irritada, o homem riu baixinho e apertou seu queixo: "Está corajosa, hein, respondendo assim."
Sylvia ficou sem palavras.
Ela só estava dizendo a verdade.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Abaixar a Cabeça? Impossível!
Gente cadê as atualizações desse livro, parou de vez, se sim, dêem fim nele no aplicativo para que mais pessoas não caiam na armadilha de começar a ler 😡...
Por favor postem mais capitulos atè o final estou amando!!...
Quando terà outros capitulos?? Por que demora tanto?? Por favor postem logo atè o final!!...
Esse livro parou?...
Gente!! tem mais capitulos? adorando essa leitura. Nunca ri tanto com essas confusoes. Ansiosa pra ver como termina. Obrigada...