Nicanor havia dito algo a Jessica que a fez mudar de ideia. No fim, ela decidiu não ir mais com Sylvia.
Ao ouvir a decisão de Jessica, Sylvia assentiu com a cabeça: "Se precisar de mim mais tarde, me ligue. Eu venho te buscar."
Sylvia sabia que o melhor que podia fazer por Jessica era respeitá-la e oferecer seu apoio.
Jessica, tocada, abraçou Sylvia e disse: "Obrigada, Sylvia."
Sylvia deu um tapinha no ombro dela.
Jessica sorriu: "Com você dizendo isso, não tenho medo de nada."
Naquele momento, Jessica sentiu o calor e o apoio que Sylvia lhe oferecia, percebendo que Nicanor não era a única pessoa em sua vida.
Jessica fechou os olhos e disse: "Há coisas que preciso recuperar."
Sylvia ficou surpresa.
Recuperar?
Com essas palavras, Sylvia percebeu que a situação entre Jessica e Nicanor era mais complicada do que ela imaginava.
Ninguém sabia exatamente o que Jessica tinha passado.
Sylvia perguntou: "Precisa de ajuda?"
"Não, eu consigo sozinha."
A determinação na voz de Jessica revelou uma força que Sylvia não tinha ouvido antes. Antes, com Nicanor ao seu lado, ela parecia tão frágil.
Mas agora...
"Não se force demais," alertou Sylvia.
Jessica respondeu com confiança: "Não estou me forçando. Com você por trás de mim, não tenho medo."
Na verdade, ela nunca teve medo.
Antes, as pequenas provocações não a incomodavam. Agora, as coisas eram diferentes — queriam sua cabeça.
Diante disso, tanto as dívidas de seu pai quanto as feridas que recebeu, ela precisava resolver.
Depois de conversarem mais um pouco, Sylvia foi embora.
Sozinha, Jessica pegou o telefone e discou um número.
Do outro lado, alguém atendeu: "Senhorita."
"Quero uma perna da Vivian."
Jessica fechou os olhos, sua voz era gélida ao telefone.
Ela tinha certeza de que o acidente de carro foi orquestrado por Vivian, uma mulher astuta.
Nicanor apertou os ombros dela, mas não discutiu.
Ele apenas disse com voz fria: "Eu cuidarei de Vivian."
"Não."
Jessica respondeu com frieza, sua determinação era inédita.
Ao longo dos anos, Nicanor havia resolvido muitos problemas para ela.
Sempre que algo acontecia, ele limpava o caminho. Mas no final, mais problemas surgiam...
"Desta vez, deixe comigo."
Desta vez, ela não queria que Nicanor resolvesse tudo para ela. Queria agir com as próprias mãos.
Ao ouvir isso, o homem apertou com mais força os ombros dela e perguntou: "Por que tem que ser você?"
Jessica, sentindo a dor, segurou o pulso dele com firmeza e respondeu, palavra por palavra: "Porque fazer isso eu mesma é mais implacável."
Desta vez, a situação era diferente de qualquer provocação ou perigo anterior.
Desta vez, era a sobrinha distante da Dona Kiefer.
Com a Dona Kiefer protegendo-a, que tipo de solução Nicanor poderia dar?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Abaixar a Cabeça? Impossível!
Gente cadê as atualizações desse livro, parou de vez, se sim, dêem fim nele no aplicativo para que mais pessoas não caiam na armadilha de começar a ler 😡...
Por favor postem mais capitulos atè o final estou amando!!...
Quando terà outros capitulos?? Por que demora tanto?? Por favor postem logo atè o final!!...
Esse livro parou?...
Gente!! tem mais capitulos? adorando essa leitura. Nunca ri tanto com essas confusoes. Ansiosa pra ver como termina. Obrigada...