Antes, ela conseguia não tirar sonecas à tarde e ainda assim ir trabalhar cheia de energia, mas ultimamente não estava dando certo.
Geralmente, depois do almoço, era difícil se manter acordada!
O pior de tudo era que, às vezes, ela precisava dormir de manhã, à tarde e à noite, e quando somava tudo, era um bom tempo só dormindo.
Mas não dava pra dizer que ela tinha um bom sono.
"Sinto-me mal, toda vez que durmo, sonho demais, e quando acordo estou exausta."
E eram sempre pesadelos, geralmente com cobras ou algo do tipo.
Esses animais escorregadios, só de pensar já dava arrepios, e ainda assim ela sonhava com frequência.
Alan comentou: "Sonhos demais? Vou te receitar mais um medicamento."
Sylvia assentiu: "Sim, por favor."
Conversando, os dois logo concluíram que Sylvia sofria de insônia, sonhos excessivos e má digestão...
...
Alan foi embora.
Sylvia tinha acabado de voltar para o quarto quando o telefone tocou. Era Jessica.
Sylvia atendeu: "Jessica."
"Sylvia, Sylvia…"
A voz de Jessica soava fraca pelo telefone, e mesmo à distância, Sylvia podia sentir sua respiração debilitada.
O coração de Sylvia deu um salto: "O que aconteceu com você?"
"S... Sylvia, socorro…"
Sylvia: "!!!"
A palavra 'socorro' fez Sylvia entrar em alerta total.
Toda a sonolência foi dissipada por aquela ligação de Jessica.
Depois de um instante de choque, ela perguntou ansiosa: "Onde você está? O que aconteceu?"
"…"
"Jessica, alô, alô…"
Mas do outro lado da linha, já não havia mais a voz de Jessica, apenas um som confuso e caótico, impossível de identificar onde ela estava.
O coração de Sylvia subiu à garganta.
Descendo as escadas, ela gritava ao telefone: "Jessica, fala comigo, não me assusta, Jessica, Jessica?"
Por mais que Sylvia chamasse, o telefone continuava mudo.
Mordomo: "Vou providenciar um carro."
Sylvia: "Não precisa!"
Ela não podia esperar, e já estava saindo: "Me envie a localização deles, agora."
O mordomo queria dizer algo, mas Sylvia já tinha pegado as chaves do carro e saído pela porta.
Ela estava apenas com uma roupa de casa.
O mordomo, preocupado, pediu a um dos empregados: "Pegue um casaco para a senhorita, rápido."
Enquanto instruía o empregado, ele enviava a localização para Sylvia.
Do lado de fora, o som do motor do carro podia ser ouvido, Sylvia já tinha partido, 'grrr', 'vroom—'
Pelo som, dava pra perceber que ela estava dirigindo rápido.
O mordomo ficou preocupado com o barulho.
Lá fora estava frio e nevando, as estradas deviam estar ruins, ele temia que algo acontecesse com Sylvia.
Ele pegou o casaco das mãos do empregado e saiu, ligando para Jeferson ao mesmo tempo.
...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Abaixar a Cabeça? Impossível!
Gente cadê as atualizações desse livro, parou de vez, se sim, dêem fim nele no aplicativo para que mais pessoas não caiam na armadilha de começar a ler 😡...
Por favor postem mais capitulos atè o final estou amando!!...
Quando terà outros capitulos?? Por que demora tanto?? Por favor postem logo atè o final!!...
Esse livro parou?...
Gente!! tem mais capitulos? adorando essa leitura. Nunca ri tanto com essas confusoes. Ansiosa pra ver como termina. Obrigada...